A artista palestiniana Dina Mimi descobriu por acaso a história dos últimos anos de vida do seu bisavô, que, depois de se instalar no campo de refugiados de Qalandiya, foi um dia levado para um hospital militar israelita e submetido a uma operação experimental ao coração. Abriram-no do pescoço à cintura. Três anos depois, imolou-se pelo fogo na casa da família. Ao Teatro D. Maria II e em estreia mundial a artista traz-nos até sexta-feira o espetáculo que resulta da pesquisa em torno desta história. Sobre a qual, sem saber, pensava já há muito tempo.
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