Novos restaurantes na capital


Trago 3 bem diferentes mas que por uma razão ou outra que aqui descrevo valem a pena a visita.


É muito difícil conseguir acompanhar a velocidade com que abrem novos restaurantes, sobretudo em Lisboa e no Porto. Se há economistas e gestores que juram a pés juntos ser este o pior negócio do mundo, não deixa de ser surpreendente como tanta gente sente a tentação de lhe meter o seu dedo. Talvez por ser sexy ou apelativo dizer que é proprietário de um restaurante da moda ou porque se acredita em alguma fórmula mágica. A verdade é que são mais do que muitos. Em Lisboa, onde vivo, vou-me entanto inteirar do que aparece e do que está a acontecer que mereça destaque. Desta vez trago 3 bem diferentes mas que por uma razão ou outra que aqui descrevo valem a pena a visita.

Começo por uma das melhores sandes que já comi em toda a minha vida. Se há sítios que valem por um prato a Malandra, cervejaria situada no último piso do Centro Comercial Vasco da Gama, é um deles. Sim tem uns bons rissois de berbigão, a focaccia de entrada é muito boa e o bife também cumpre. Recriaram a antiga lambreta e servem-na como aperitivo que é oferecido no inicio o que é uma excelente ideia. Para quem não sabe uma lambreta é uma imperial (fino) mais pequena. Das sobremesas destaco o Copo Europa, a recriação de um gelado que quem tem a minha idade fartou-se de comer na sua infância (esse e o Brasil que era de café). Mas voltemos ao importante. Uma carcaça tipicamente portuguesa com várias fatias de uma deliciosa carne de cachaço de porco preto, alimentado a castanhas, cozinhado a baixa temperatura e defumado 48 horas em barril de madeira de conhaque. Ufa que até custa a escrever tudo mas o resultado é DI-VI-NAL! Entre as fatias de carne ( que são tantas que é impossível fechar o pão…) vai pêra em picle e a acompanhar um belo molho onde vale a pena chapinhar a sandes. Peça um babete se houver e por favor não peça mais nada. Empanturre-se com esta iguaria e não se esqueça de o acompanhar com os picantes da casa, feitos pelo chef Diogo Simões.

O Duro é bem diferente. Uma proposta de assinatura, com uma sala bonita e moderna, com dj ao fundo e um ar sofisticado que vai desde a porta às casas de banho mistas. Também aqui o pão de entrada é óptimo e a ideia de o acompanhar com pedaços de queijo parmesão fica a preceito. Gostei bastante dos ovos rotos com carabineiro de entrada assim como do Polvo. Como principal o Arroz de Forno com Robalo e Gambas é excelente assim como Bacalhau Fresco à Braz. Ao meu lado comeram arroz de forno mas com magret de pato e foie gras e o comentário foi o mesmo. A garrafeira é muito bem apetrechada e tem direito a sugestões de quem percebe do assunto. Não queria deixar de realçar o atendimento tanto neste como na Malandra. A Carla que foi quem nos recebeu no Duro foi dos melhores serviços e atendimentos que alguma vez tive num espaço de restauração ( e acreditem que já fui a alguns…). Para terminar de referir que fica na Rua Dom Luis I que é quem vai do IADE até ao Mercado da Ribeira.

Finalmente a Taberna Meia Porta. Arrisco-me a dizer a melhor taberna moderna da cidade. Numa perpendicular à Calçada do Combro, mais precisamente na Tv. Alcaide 22, entra-se através de meia porta mas a comida é de mão cheia. Mais uma vez o pão caseiro de enorme qualidade ( antigamente não havia pão bom em Lisboa e de repente…). Excelentes croquetes de sapateira logo para abrir acompanhada de uns picles variados. Como principal uma barriga de porco crocante acompanhada de grão e um bacalhau com batata em tomatada que eram dos Deuses. Fiquei fisgado na espetada de atum. Fica para a próxima…Ah aqui a mousse de chocolate leva ginja o que aparentemente parece estranho mas fica uma conjugação perfeita.

Novos restaurantes na capital


Trago 3 bem diferentes mas que por uma razão ou outra que aqui descrevo valem a pena a visita.


É muito difícil conseguir acompanhar a velocidade com que abrem novos restaurantes, sobretudo em Lisboa e no Porto. Se há economistas e gestores que juram a pés juntos ser este o pior negócio do mundo, não deixa de ser surpreendente como tanta gente sente a tentação de lhe meter o seu dedo. Talvez por ser sexy ou apelativo dizer que é proprietário de um restaurante da moda ou porque se acredita em alguma fórmula mágica. A verdade é que são mais do que muitos. Em Lisboa, onde vivo, vou-me entanto inteirar do que aparece e do que está a acontecer que mereça destaque. Desta vez trago 3 bem diferentes mas que por uma razão ou outra que aqui descrevo valem a pena a visita.

Começo por uma das melhores sandes que já comi em toda a minha vida. Se há sítios que valem por um prato a Malandra, cervejaria situada no último piso do Centro Comercial Vasco da Gama, é um deles. Sim tem uns bons rissois de berbigão, a focaccia de entrada é muito boa e o bife também cumpre. Recriaram a antiga lambreta e servem-na como aperitivo que é oferecido no inicio o que é uma excelente ideia. Para quem não sabe uma lambreta é uma imperial (fino) mais pequena. Das sobremesas destaco o Copo Europa, a recriação de um gelado que quem tem a minha idade fartou-se de comer na sua infância (esse e o Brasil que era de café). Mas voltemos ao importante. Uma carcaça tipicamente portuguesa com várias fatias de uma deliciosa carne de cachaço de porco preto, alimentado a castanhas, cozinhado a baixa temperatura e defumado 48 horas em barril de madeira de conhaque. Ufa que até custa a escrever tudo mas o resultado é DI-VI-NAL! Entre as fatias de carne ( que são tantas que é impossível fechar o pão…) vai pêra em picle e a acompanhar um belo molho onde vale a pena chapinhar a sandes. Peça um babete se houver e por favor não peça mais nada. Empanturre-se com esta iguaria e não se esqueça de o acompanhar com os picantes da casa, feitos pelo chef Diogo Simões.

O Duro é bem diferente. Uma proposta de assinatura, com uma sala bonita e moderna, com dj ao fundo e um ar sofisticado que vai desde a porta às casas de banho mistas. Também aqui o pão de entrada é óptimo e a ideia de o acompanhar com pedaços de queijo parmesão fica a preceito. Gostei bastante dos ovos rotos com carabineiro de entrada assim como do Polvo. Como principal o Arroz de Forno com Robalo e Gambas é excelente assim como Bacalhau Fresco à Braz. Ao meu lado comeram arroz de forno mas com magret de pato e foie gras e o comentário foi o mesmo. A garrafeira é muito bem apetrechada e tem direito a sugestões de quem percebe do assunto. Não queria deixar de realçar o atendimento tanto neste como na Malandra. A Carla que foi quem nos recebeu no Duro foi dos melhores serviços e atendimentos que alguma vez tive num espaço de restauração ( e acreditem que já fui a alguns…). Para terminar de referir que fica na Rua Dom Luis I que é quem vai do IADE até ao Mercado da Ribeira.

Finalmente a Taberna Meia Porta. Arrisco-me a dizer a melhor taberna moderna da cidade. Numa perpendicular à Calçada do Combro, mais precisamente na Tv. Alcaide 22, entra-se através de meia porta mas a comida é de mão cheia. Mais uma vez o pão caseiro de enorme qualidade ( antigamente não havia pão bom em Lisboa e de repente…). Excelentes croquetes de sapateira logo para abrir acompanhada de uns picles variados. Como principal uma barriga de porco crocante acompanhada de grão e um bacalhau com batata em tomatada que eram dos Deuses. Fiquei fisgado na espetada de atum. Fica para a próxima…Ah aqui a mousse de chocolate leva ginja o que aparentemente parece estranho mas fica uma conjugação perfeita.