Este ano, pelo menos 68 jornalista e outros profissionais dos média foram assassinados em contexto de trabalho, a maioria em zonas de conflitos.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), este ano, o número de jornalistas mortos em contexto profissional é menor aos dois anos anteriores: em 2023 foram 74 e em 2022, 88.
A UNESCO refere ainda que, do total, 60% (42 profissionais) morreram enquanto trabalhavam em países em conflito: Dezoito morreram na Palestina, quatro na Ucrânia e na Colômbia, três no Iraque, no Líbano, em Myanmar e no Sudão e um jornalista na Síria, no Chade, na Somália e na República Democrática do Congo.
“Em situações de conflito, é fundamental contar com informação fiável para ajudar as populações afetadas e informar o mundo. É inaceitável que os jornalistas paguem este trabalho com as próprias vidas”, afirmou a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, num comunicado, esta sexta-feira publicado.