ADN interpõe providência cautelar contra televisões por não participar nos debates para as eleições europeias Partido critica o “tratamento diferenciado das candidaturas” e lembra que Chega, IL e Livre não elegeram deputados nas últimas europeias e que ADN obteve mais de 100 mil votos nas legislativas. O Alternativa Democrática Nacional (ADN) interpôs uma providência cautelar contra as televisões, por não terem convidado o partido, liderado por Bruno Fialho, para os debates no âmbito das eleições europeias, a 9 de junho. Para o ADN, a RTP, a SIC e a TVI, “não estão a ser respeitados os princípios da imparcialidade, igualdade e pluralismo político, princípios basilares, na organização dos debates eleitorais”. “Pese embora o ADN não ter assento parlamentar europeu, os partidos Chega, Iniciativa Liberal e Livre também não o têm, pelo que não se compreende comportamento diferenciado das candidaturas”, lê-se no comunicado do partido. O ADN recorda que nas eleições legislativas, no passado dia 10 de março, o partido obteve mais de cem mil votos, o que demonstra, na sua visão, uma “representação assinalável e equiparada aos partidos com representação parlamentar nacional do que relativamente aos restantes partidos políticos”. Lembra ainda que nas últimas europeias, em 2019, o Chega, a Iniciativa Liberal e o Livre não elegeram deputados e que, por isso, “estão neste plano em igualdade de circunstâncias com o partido ADN”, mas fazem parte dos debates televisivos. Assim, o ADN defende que “critérios de decisões jornalísticas relacionadas com a participação dos partidos nos debates eleitorais televisivos, não podem contrariar os comandos legais que concretizam os princípios constitucionais designadamente, o Princípio de Igualdade de oportunidades e tratamento de diversas candidaturas”. Sublinhe-se que a cabeça de lista do ADN às eleições europeias é a comentadora Joana Amaral Dias.
JORNAL I
1
2
3
4
5
6
Edição de