Dieguito. A vida rolou em sentimentos no futebol  de areia…

Dieguito. A vida rolou em sentimentos no futebol de areia…


Diego Armando Maradona Sinagra precisou de esperar trinta anos para que o pai o reconhecesse oficialmente. Foi quase campeão do mundo de futebol de praia.


Diego Armando Maradona Sinagra, nascido em Nápoles no dia 20 de setembro de 1986, não ganhou esse nome por acaso, a despeito de, por essa altura, os Diegos Armandos irem sendo batizados a torto e a direito pelas igejas da cidade. Afinal as mães gostavam de dar aos filhos o nome de deus, nem que fosse um Deus do futebol e um Deus dessa cidade que parece viver sempre a angústia íntima de lutar contra o país a que pertence.

Para Diego Armando Maradona, o autêntico, acabado de chegar ao ponto mais alto de todas as carreira com a vitória no Mundial do México, quatro meses antes, a forma como Cristiana Sinagra surgiu na televisão, ainda deitada na cama da maternidade, com o bebé a seu lado, reclamando a paternidade do argentino com quem tivera um caso amoroso, a notícia foi um choque. Não que tivesse a possibilidade de negar que andara por toda a Nápoles saltando a cerca do matrimónio com os mesmos excessos com que se entregou ao consumo de cocaína. O facto que mais o incomodava era não ter sido ainda, até então, confrontado com o facto de ser pai. Casado com a sua namorada de infância, Claudia Villafañe, só viria a ter filhas desta em 1987 e 1989, Dalma e Gianina. Por isso, renegou o miúdo, mesmo que tenham existido algumas tentativas de pressão para que não o fizesse, vindas sobretudo da parte da Igreja Católica, arcebispo de Buenos Aires incluído e até um recado vindo diretamente do Vaticano. Maradona era demasiado teimoso para cair nessa armadilha. Diego Armando Maradona Sinagra iria crescer sem pai.

Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.