“Cuidado!”, “A clonagem de cartões multibanco anda em força” ou “A minha mãe já foi alvo duas vezes” são frases que têm sido escritas com cada vez mais frequência nas redes sociais. Depois de, entre janeiro e meados de novembro de 2019, a Guarda Nacional Republicana (GNR) ter registado uma subida de 48% em relação ao período homólogo de 2018, este ano, os números voltam a subir. Segundo o i conseguiu apurar junto da GNR, foram detetados 1206 crimes de clonagem de cartões multibanco entre janeiro e 25 de novembro de 2020, o que corresponde a mais 137 denúncias reportadas em comparação com o mesmo período do ano passado.
“Uma das fraudes e clonagens mais recorrentes é conhecida como técnica de skimming, isto é, a leitura não autorizada dos dados que estão registados na banda magnética através do uso de um terminal falso ou manipulado, o qual possa assumir a forma em outras situações de um mecanismo de leitura portátil. No entanto, o aumento de segurança devido à introdução do chip, em detrimento da banda magnética, trouxe também um avanço por parte dos criminosos, que criaram dispositivos capazes de ler e copiar os dados do chip, denominados shimmer”, começou por dizer, adiantando que, em ambos os casos, os dados bancários roubados servem para a realização de operações “fraudulentas”, como o levantamento de dinheiro sem autorização do titular do respetivo cartão.
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