Música. As tribos voltaram a juntar-se  na Zambujeira do Mar

Música. As tribos voltaram a juntar-se na Zambujeira do Mar


Anitta, Post Malone, 6lack e Steve Aoki são alguns dos artistas que vão pisar o palco principal do MEO Sudoeste nos próximos dias. Milhares de festivaleiros já estão na Herdade da Casa Branca e alguns contaram ao i as suas primeiras impressões da 23.ª edição do festival.


Há mais de duas décadas que a Herdade da Casa Branca é o local eleito por muitos para passar alguns dias de férias e diversão. Com concertos de grandes artistas internacionais e nacionais, a praia da Zambujeira do Mar a dez minutos e um canal dentro do acampamento, o MEO Sudoeste é um dos festivais portugueses mais escolhidos por jovens de todo o mundo.

Com Joss Stone, Post Malone, Anitta, Vini Vici, Blaya, Steve Aoki e Wet Bed Gang no cartaz, a Herdade da Casa Branca garante deixar os milhares de festivaleiros ao rubro nesta que é a 23.a edição do festival. Apesar de os concertos só começarem terça-feira, dia 6, milhares de festivaleiros já partiram rumo à Zambujeira do Mar para desfrutar ao máximo da Herdade da Casa Branca e viver o pré-festival, marcado por concertos no campismo de DJ’s como Dirty Sound Boys, Gamiix e Djega.

Ângela Fonseca, de 20 anos, é uma das jovens que decidiram montar a sua tenda no dia 3 de agosto, o dia em que a Herdade da Casa Branca abriu a porta aos festivaleiros, e garante que vai aproveitar os dez dias ao máximo. Este é o segundo ano em que, entre vários festivais, escolhe o MEO Sudoeste. “Escolho sempre vir ao MEO Sudoeste por causa do ambiente do campismo”, disse ao i.

A festivaleira admite ter feito 197 quilómetros, desde Alcochete até à Zambujeira, com o seu grupo de amigos, em grande parte por dois artistas: Post Malone e 6lack. Confessa ainda que o festival está a superar as suas expetativas. “Comparando com o ano passado e com o cenário de há dois anos, já há muito mais pessoas cá”.

Inês Filipa, de 19 anos, é outra das jovens que já faz parte da tribo alentejana e diz estar a divertir-se bastante, mesmo sem os grandes concertos terem começado. “Há imensas coisas para fazer durante o dia, o que é ótimo” afirma, sublinhando, no entanto, que já existem imensas filas de espera para tudo. “Não houve organização nenhuma para entrar, estava uma fila gigante, para trocar as pulseiras foi tudo ao molho, a fila do autocarro [que transporta os festivaleiros até à praia] é gigante também. Penso que, nisso, a organização está a falhar”.

Na página oficial de Facebook do festival é possível ver algumas imagens do primeiro dia do pré-festival: centenas de jovens à espera de entrar no recinto do campismo, carregados com tendas, malas, geleiras, boias e outros objetos.

Gonçalo Santos, de 19 anos, não é da opinião de Inês Filipa e diz que o festival está bem organizado e que está a adorar os primeiros dias na Zambujeira do Mar. Quando questionado sobre o porquê de escolher o MEO Sudoeste, o festivaleiro diz gostar muito do espaço visto “ser mais aberto”, e o canal, localizado dentro do campismo, permitir “uma maior interação entre as pessoas”. Gonçalo admite estar muito entusiasmado com a atuação de Rita Ora, Anitta e Steve Aoki.

Este ano, o festival, que irá abrir as portas no dia 6, conta novamente com o espaço Mocheland – um pequeno parque de diversões que conta com a já conhecida roda gigante, entre outras diversões. Também está de volta o palco temático Moche Ring, onde festas temáticas de vários estilos de música acontecem como as já conhecidas da capital: I Love Baile Funk, Swag On e Turb’Ó Baile. Dentro do recinto haverá ainda um bar oversize 360o e várias rulotes com comida.