Quando Kalaf Ângelo voou de Bengela para Lisboa em 1995, talvez ainda não estivesse consciente mas tinha uma missão pela frente. Agitar Lisboa, credibilizar a lusofonia, para que a cultura pudesse aproximar-nos, brancos e pretos, periféricos e cosmopolitas, como quem dança o mesmo samba. Ou neste caso, o kuduro progressivo, termo cunhado aos Buraka Som Sistema, quando o coletivo deu um novo som a Lisboa e a cidade teve de se adaptar ao BPM.
JORNAL I
1
2
3
4
5
6
Edição de