Lisboa tem um novo Rumu


Continua com uma porta extremamente profissional que demonstra saber receber os clientes. Na fila quase só estrangeiros com vontade de dançar, boa onda, gente gira e desempoeirada.


A capital portuguesa continua a assistir ao aparecimento de novos espaços de entretenimento e cultura. Muitos deles alimentados por uma nova e vibrante comunidade de expatriados que por cá “assentaram arraiais” na expectativa de se inserirem numa forma moderna e sofisticada de viver, onde continuam a existir oportunidades de negócio e onde o mercado teima em não se mostrar saturado. Em relação à noite mais especificamente parece claro a dificuldade que as discotecas estão a sentir para se conseguirem manter atrativas para um público mais velho e com maior capacidade financeira. As pessoas cada vez mais optam por produtos que lhes possam conferir alguma exclusividade, voltando aos nichos e aos ambientes mais selecionados. Hoje em dia a dinâmica das cidades mudou as pessoas tornaram-se mais conscientes e não saem de carro para beber um copo, muito à custa das cada vez mais habituais operações stop da polícia e por isso procuram um sitio para jantar e beber um copo a seguir.

Neste quadro sobressaem os restaurantes, onde se pode dançar um pouco a seguir ou mesmo os bares mais pequenos com estilos musicais selecionados. Temos o exemplo do Vago que já por aqui falei ou mesmo o ressurgimento do Incógnito que fazem bem a tipologia do híbrido entre o bar e o clubbing, onde se pode beber um bom copo e dançar em simultâneo. Outro desses bares de referência na noite lisboeta foi de há uns anos a esta parte o Le Baron, situado na Rua Nova da Trindade bem junto ao Teatro com o mesmo nome. Feito muito alavancado na mítica porteira Lilibeth Oviedo mas também através de uma programação cuidada e uma curadoria musical que ia ao encontro de um público mais velho e alternativo. Já me tinham falado que tinha reaberto com nova gerência e novo nome mas só este fim de semana tive oportunidade de experimentar. Dá pelo nome de Rumu e continua com uma porta extremamente profissional que demonstra saber receber os clientes. Na fila quase só estrangeiros com vontade de dançar, boa onda, gente gira e desempoeirada.

Ao entrar é nos colocado um autocolante na câmara do telemóvel para que não seja possível filmar ou fotografar lá dentro. Parece-me uma excelente política já adotada por diversos clubes por essa Europa fora. O espaço mudou totalmente. Da decoração burlesca não sobra nada. Inspirado nos famosos “kissatens” (casas de café) japoneses e bebendo da cultura lisboeta, este novo “rumu” apresenta-nos um clube onde se podem experimentar alguns pratos da cozinha nipónica e beber um sake tal e qual como nos icónicos Izakayas virando depois para um conceito de festa, muito bem iluminado, feito de cantos e recantos e com uma atmosfera que a mim me impressionou pela positiva. Ótimo ambiente, cultura de festa e boa música numa nova roupagem que tem tudo para ser tendência nos próximos tempos em Lisboa. Bem ao meu gosto. Fiquei cliente.

Lisboa tem um novo Rumu


Continua com uma porta extremamente profissional que demonstra saber receber os clientes. Na fila quase só estrangeiros com vontade de dançar, boa onda, gente gira e desempoeirada.


A capital portuguesa continua a assistir ao aparecimento de novos espaços de entretenimento e cultura. Muitos deles alimentados por uma nova e vibrante comunidade de expatriados que por cá “assentaram arraiais” na expectativa de se inserirem numa forma moderna e sofisticada de viver, onde continuam a existir oportunidades de negócio e onde o mercado teima em não se mostrar saturado. Em relação à noite mais especificamente parece claro a dificuldade que as discotecas estão a sentir para se conseguirem manter atrativas para um público mais velho e com maior capacidade financeira. As pessoas cada vez mais optam por produtos que lhes possam conferir alguma exclusividade, voltando aos nichos e aos ambientes mais selecionados. Hoje em dia a dinâmica das cidades mudou as pessoas tornaram-se mais conscientes e não saem de carro para beber um copo, muito à custa das cada vez mais habituais operações stop da polícia e por isso procuram um sitio para jantar e beber um copo a seguir.

Neste quadro sobressaem os restaurantes, onde se pode dançar um pouco a seguir ou mesmo os bares mais pequenos com estilos musicais selecionados. Temos o exemplo do Vago que já por aqui falei ou mesmo o ressurgimento do Incógnito que fazem bem a tipologia do híbrido entre o bar e o clubbing, onde se pode beber um bom copo e dançar em simultâneo. Outro desses bares de referência na noite lisboeta foi de há uns anos a esta parte o Le Baron, situado na Rua Nova da Trindade bem junto ao Teatro com o mesmo nome. Feito muito alavancado na mítica porteira Lilibeth Oviedo mas também através de uma programação cuidada e uma curadoria musical que ia ao encontro de um público mais velho e alternativo. Já me tinham falado que tinha reaberto com nova gerência e novo nome mas só este fim de semana tive oportunidade de experimentar. Dá pelo nome de Rumu e continua com uma porta extremamente profissional que demonstra saber receber os clientes. Na fila quase só estrangeiros com vontade de dançar, boa onda, gente gira e desempoeirada.

Ao entrar é nos colocado um autocolante na câmara do telemóvel para que não seja possível filmar ou fotografar lá dentro. Parece-me uma excelente política já adotada por diversos clubes por essa Europa fora. O espaço mudou totalmente. Da decoração burlesca não sobra nada. Inspirado nos famosos “kissatens” (casas de café) japoneses e bebendo da cultura lisboeta, este novo “rumu” apresenta-nos um clube onde se podem experimentar alguns pratos da cozinha nipónica e beber um sake tal e qual como nos icónicos Izakayas virando depois para um conceito de festa, muito bem iluminado, feito de cantos e recantos e com uma atmosfera que a mim me impressionou pela positiva. Ótimo ambiente, cultura de festa e boa música numa nova roupagem que tem tudo para ser tendência nos próximos tempos em Lisboa. Bem ao meu gosto. Fiquei cliente.