No início deste ano de 2025, várias grandes empresas automobilísticas estrangeiras anunciaram um aumento na presença na China, desencadeando uma onda de cooperação.
Por exemplo, no passado dia 7, um novo modelo da BMW Brilliance, uma “joint venture” (acordo de empresas) entre o grupo alemão e o lado chinês, começou a ser produzido em grande quantidade. De acordo com um responsável da empresa, as necessidades dos consumidores chineses foram levadas em consideração na produção do automóvel, o que reflete a determinação da BMW em aprofundar o seu investimento no mercado chinês.
Outro exemplo aconteceu no passado dia 6, com a Volkswagen China a assinar um memorando de entendimento com a montadora chinesa Xiaopeng Motors, para colaborar na construção da maior rede de carregamento ultrarrápido do país.
Importa também referir que, igualmente há poucos dias, foi concluída a grande fábrica de armazenamento de energia da Tesla em Xangai, que em breve começará a produção em massa.
Além disso, o Parkson Department Store Group, da Malásia, está a acelerar a sua renovação em Xangai. A farmacêutica francesa Sanofi anunciou o estabelecimento de uma nova base de produção em Pequim, atingindo um novo recorde de investimento da empresa no país. Em Zhejiang, a empresa americana Air Products está prestes a concluir a sua primeira fábrica comercial de hidrogénio líquido de grande escala na China.
Para as empresas estrangeiras, a dimensão e o vigor do mercado chinês constituem um forte impulso para o desenvolvimento. E com a chegada da tradicional Festa da Primavera, o consumo aumentará muito no país.
Atualmente, a China está a acelerar o desenvolvimento das forças produtivas de qualidade, e a tendência de tornar as indústrias inteligentes e ecológicas é óbvia, o que oferece mais oportunidades para as empresas estrangeiras aprofundarem os seus negócios no país.
O governo chinês tem vindo a lançar uma série de importantes políticas para garantir o crescimento da economia nacional e ampliar a sua abertura.
Atualmente, fatores desfavoráveis, como a desaceleração do crescimento da economia mundial e o aumento dos riscos geopolíticos, tiveram um impacto significativo no investimento global. No entanto, nas perspectivas de investimento para 2025 divulgadas por várias instituições estrangeiras, o mercado chinês continua a ser promissor. Refira-se, como exemplo, que a consultora americana Morgan Stanley acredita que a China vai aumentar as aplicações de inteligência artificial e a expandir o espaço para desenvolvimento de indústrias vantajosas em setores emergentes.
Como afirmou recentemente Michael Spence, Prémio Nobel da Economia, “a China é insubstituível”.