Na dúvida, escolha o amor


É por isso tão completo o ecossistema de uma relação e tão exigente, que se torna cada vez mais decisiva a forma como nos comunicamos e como tantas vezes de forma altruísta e desinteressada conseguimos partilhar também o que é bom.


É fascinante o mistério do que significam as pessoas para nós e a importância que elas têm nas nossas vidas. As experiências que passamos e que nos condicionam na forma como nos relacionamos uns com os outros. As pessoas que nos vão aparecendo à frente, as que vemos e as que não damos conta, as que desperdiçamos e as que nos valorizam…ou não. Os tempos em que elas se apresentam ou se afastam e o nosso tempo de ficar ou de partir. Os momentos que nem sempre são os certos e os que são e que acabam por perdurar na nossa memória. As que nos arrebatam e depois nos desiludem, as que nos vão conhecendo aos poucos e as que nos surpreendem quando dávamos tão pouco por elas. Aqueles que fazem todo o sentido num determinado espaço temporal e no outro não fazem sentido nenhum. Os que ficam para sempre, os que conhecemos nas situações mais inusitadas ou os que nos deixam saudades.

As nossas vidas são dinâmicas de emoção e sentimentos onde gostamos por vezes de introduzir uma certa racionalidade. Somos muito feitos do que sentimos, do amor que damos e recebemos, do que empenhamos em cada situação. Depois depende da nossa fiabilidade, da capacidade de sermos consistentes e de entregarmos dedicação a essa consistência mesmo que existam sempre espaços de vulnerabilidade que nos ensinam a crescer e a desconstruir certas “importâncias”, construindo novos caminhos. “Se te enganaste no comboio, sai na próxima estação. Quanto mais tempo ficares mais cara ficará a viagem de regresso”. Explica de forma simples e objetiva um famoso provérbio japonês, que nos deixa subentender também a importância de entrar no comboio, de arriscar (e poder errar) para acertar, de sofrer para amar e de sairmos da nossa zona de conforto para encontrar novos espaços de conquista, de paz e de preenchimento.

Fazer com amor é por isso, o único caminho possível para encontrarmos o equilíbrio e a magia nas nossas vidas, através da cumplicidade e da empatia para com os outros, mesmo que por vezes sejam tão difíceis os nossos problemas e que a disponibilidade para dar, pareça limitada ou vazia. Como dizia Otto, no filme Um homem chamado Otto, “enredei-me tanto nos meus problemas que deixei de pensar nas outras pessoas achando que elas não pensavam em mim”. É por isso tão completo o ecossistema de uma relação e tão exigente, que se torna cada vez mais decisiva a forma como nos comunicamos e como tantas vezes de forma altruísta e desinteressada conseguimos partilhar também o que é bom. Gostamos muito de esconder o que sentimos (sobretudo nós, os homens). Achamos que isso é um sinal de fraqueza. Eu chamo-lhe falta de inteligência emocional. Como dizia Fernando Pessoa “Para ser grande, sê inteiro, nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és, No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda, Brilha, porque alta vive”.

A isto eu chamo Viver.

P.S. Obrigado ao meu amigo AR que me apresentou este filme e um abraço nesta altura particularmente difícil.

Na dúvida, escolha o amor


É por isso tão completo o ecossistema de uma relação e tão exigente, que se torna cada vez mais decisiva a forma como nos comunicamos e como tantas vezes de forma altruísta e desinteressada conseguimos partilhar também o que é bom.


É fascinante o mistério do que significam as pessoas para nós e a importância que elas têm nas nossas vidas. As experiências que passamos e que nos condicionam na forma como nos relacionamos uns com os outros. As pessoas que nos vão aparecendo à frente, as que vemos e as que não damos conta, as que desperdiçamos e as que nos valorizam…ou não. Os tempos em que elas se apresentam ou se afastam e o nosso tempo de ficar ou de partir. Os momentos que nem sempre são os certos e os que são e que acabam por perdurar na nossa memória. As que nos arrebatam e depois nos desiludem, as que nos vão conhecendo aos poucos e as que nos surpreendem quando dávamos tão pouco por elas. Aqueles que fazem todo o sentido num determinado espaço temporal e no outro não fazem sentido nenhum. Os que ficam para sempre, os que conhecemos nas situações mais inusitadas ou os que nos deixam saudades.

As nossas vidas são dinâmicas de emoção e sentimentos onde gostamos por vezes de introduzir uma certa racionalidade. Somos muito feitos do que sentimos, do amor que damos e recebemos, do que empenhamos em cada situação. Depois depende da nossa fiabilidade, da capacidade de sermos consistentes e de entregarmos dedicação a essa consistência mesmo que existam sempre espaços de vulnerabilidade que nos ensinam a crescer e a desconstruir certas “importâncias”, construindo novos caminhos. “Se te enganaste no comboio, sai na próxima estação. Quanto mais tempo ficares mais cara ficará a viagem de regresso”. Explica de forma simples e objetiva um famoso provérbio japonês, que nos deixa subentender também a importância de entrar no comboio, de arriscar (e poder errar) para acertar, de sofrer para amar e de sairmos da nossa zona de conforto para encontrar novos espaços de conquista, de paz e de preenchimento.

Fazer com amor é por isso, o único caminho possível para encontrarmos o equilíbrio e a magia nas nossas vidas, através da cumplicidade e da empatia para com os outros, mesmo que por vezes sejam tão difíceis os nossos problemas e que a disponibilidade para dar, pareça limitada ou vazia. Como dizia Otto, no filme Um homem chamado Otto, “enredei-me tanto nos meus problemas que deixei de pensar nas outras pessoas achando que elas não pensavam em mim”. É por isso tão completo o ecossistema de uma relação e tão exigente, que se torna cada vez mais decisiva a forma como nos comunicamos e como tantas vezes de forma altruísta e desinteressada conseguimos partilhar também o que é bom. Gostamos muito de esconder o que sentimos (sobretudo nós, os homens). Achamos que isso é um sinal de fraqueza. Eu chamo-lhe falta de inteligência emocional. Como dizia Fernando Pessoa “Para ser grande, sê inteiro, nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és, No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda, Brilha, porque alta vive”.

A isto eu chamo Viver.

P.S. Obrigado ao meu amigo AR que me apresentou este filme e um abraço nesta altura particularmente difícil.