Pelo menos seis pessoas terão morrido na última semana na sequência de atrasos no atendimento na linha 112.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu um inquérito aos casos de mortes noticiados nos últimos dias, associados a atrasos no atendimento do INEM.
A abertura do processo de inquérito foi determinada, na quinta-feira, por despacho do inspetor-geral.
Em causa estão “eventuais atrasos no atendimento realizado pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica”, informou o IGAD, à agência Lusa
As falhas ou atrasos na resposta do serviço 112 e no encaminhamento para os CODU, do (INEM têm levantado gerado polémica devido à greve às horas extraordinárias dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, que teve início a 30 de outubro e que reivindicam a revisão da carreira e melhores condições salariais.
No entanto, a paralisação foi suspensa na quinta-feira, após o sindicato ter assinado um protocolo negocial com o Ministério da Saúde.
Pelo menos seis pessoas terão morrido na última semana na sequência de atrasos no atendimento na linha 112.