Incêndio na Madeira. População do Funchal não deve gastar água em “atividades não essenciais”

Incêndio na Madeira. População do Funchal não deve gastar água em “atividades não essenciais”


O fogo que lavra desde a semana passada, na Madeira, já alcançou o Pico do Ruivo e espera-se um reforço de mais 45 operacionais do continente.


A Câmara Municipal do Funchal (CMF), na Madeira, apelou, esta quarta-feira, à população em geral, para poupar água, numa altura em que faz uma semana desde que o incêndio rural na madeira começou.

Em comunicado, a autarquia apela: “Por força da combinação de tempo quente, incêndios e constrangimentos relacionados com a queda de pedras, que afetam a adução de água às estações de tratamento da ARM [Águas e Resíduos da Madeira] que abastecem a cidade do Funchal, a Câmara Municipal alerta para a necessidade de poupar água”.

A CMF pede à população que evite “atividades não essenciais, nomeadamente a lavagem de quintais e de automóveis”.

O incêndio que lavra, desde quarta-feira da semana passada, na Madeira, atingiu, nesta noite, o Pico Ruivo, o que levou à Proteção Civil Regional a pedir um novo reforço de mais 45 operacionais do continente.

O Presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, António Nunes, citado pela agência Lusa, revelou que: “O pior cenário que temos neste momento é o que decorre da propagação do [fogo] no Curral das Freiras que progrediu pela cordilheira central da região e atingiu o Pico Ruivo. Esta é uma zona muito complexa. Não se consegue atuar nesta zona devido às condições do terreno”.

Os 111 operacionais, apoiados de cinco meios de combate, estão a tentar conter a progressão do fogo para locais mais problemáticos.

“Face ao evoluir desta foram desfavorável foi solicitado à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil [ANEPC] o reforço de pessoal que veio do continente e está previsto durante o dia de hoje recebermos mais 45 elementos”, informou.