O que é uma mulher?


Matt Walsh apresentou um documentário que nos faz parar. A mim fez. E quem já teve oportunidade de o ver também não ficou indiferente. 


Nunca foi tão difícil responder a esta pergunta como nos dias de hoje. E não é por falta de palavras, mas sim porque cada vez temos mais palavras no nosso dicionário, e fora dele, que nos complicam certas definições que já estavam adquiridas. Quanto mais informação, maior liberdade de expressão (para a grande maioria que acredita ter mais poder de se exprimir livremente), menor capacidade de chamarmos as coisas pelos seus nomes e de sermos claros na organização dos nossos pensamentos e ideias. 

O copo de água está turvo e, sem nos apercebermos, a água deixa de ser água, mesmo que continuemos a beber desse copo, como se de água se tratasse. As grandes “maiorias” (que não acredito que o sejam!) têm vindo a colocar mordaças nas bocas das verdadeiras maiorias, impondo o silêncio do politicamente correto e determinando o que pode ser dito em nome de chavões como aceitação, tolerância e inclusão. 

Qualquer tentativa de questionar o processo da identidade de género, leia-se ideologia de género, que tem sido implementado na nossa sociedade é alvo de ataques violentos e pessoais. Não há discussão possível, como se a verdade fosse propriedade de uns poucos que têm aqui, finalmente, a sua oportunidade dourada de (des)construírem toda uma sociedade à sua imagem e vontade. Um caminho unilateral, que tem sido percorrido por alguns, sem que se considere a outra parte da verdade.

Num futuro próximo, não haverá homens, nem mulheres. Seremos substituídos por uma diversidade de géneros, cuja pluralidade está em construção “dinâmica” e sem previsões para a sua estabilização. As obsessões subjetivistas, tantas vezes confundidas com falso progressismo, ditam-nos que a identidade de um indivíduo pode flutuar consoante a cultura e os hábitos onde está inserido, excluindo a realidade evidente da biologia. Tudo em nome da vontade individual e do progressismo. 

E, ai! de quem venha questionar onde termina a problemática da identidade de género, há muito estudada e cientificamente atualizada, e onde começa a ideologia de género. Esta última, sim, é preocupante e dissimulada. Enraizou-se entre nós à boleia de outras agendas político-sociais que careciam de reconhecimento dos seus direitos e de validação social. 

A boa notícia é que, ocasionalmente, surgem uns curiosos que gostam de avaliar em que pé é que estamos e desatam a percorrer o mundo para colocar questões que têm tanto de incómodas como de básicas.

Matt Walsh, recentemente, apresentou um documentário que nos faz parar. A mim fez. E quem já teve oportunidade de o ver, também não ficou indiferente. A pergunta é de uma simplicidade grandiosa e é colocada a várias personalidades, uns mais leigos, outros especialistas nas suas áreas: um senador, uma pediatra, um professor universitário, anónimos, uma juíza, uma cirurgiã, um ancião…Qualquer um de nós poderia ter sido interpelado pelo entrevistador que, provavelmente, o resultado não seria muito diferente.

Há vários aspetos que ressaltam das respostas e das não respostas dadas; um deles, é o facto de indivíduos sem afiliações ideológicas explícitas não se sentirem à vontade para definir o que é uma mulher; outro, é o beco sem saída em que os militantes ativos da ideologia de género desembocam com as suas respostas circulares, terminando numa abrupta interrupção da entrevista; e ainda temos as respostas incríveis, de tão sinistras que são, de especialistas clínicos que orientam crianças de tenra idade que apresentem confusão quanto à sua identidade. 

Um trabalho de campo que aponta os holofotes para o recente fenómeno de contágio social de identidades LGBTQIA+, numa tentativa explícita de diferenciar género de sexo, e dos efeitos que esta polémica está a ter na saúde mental das crianças, bem como nas gerações futuras. 

Não há nada como ver este documentário, seja qual for a sua posição relativamente à identidade de género e à transexualidade, para ter na sua posse mais informação. Acima de tudo, para ter conhecimento da alternativa à mensagem única e repetitiva do progressismo identitário.

Veja o documentário nesta página

Escreve quinzenalmente 

O que é uma mulher?


Matt Walsh apresentou um documentário que nos faz parar. A mim fez. E quem já teve oportunidade de o ver também não ficou indiferente. 


Nunca foi tão difícil responder a esta pergunta como nos dias de hoje. E não é por falta de palavras, mas sim porque cada vez temos mais palavras no nosso dicionário, e fora dele, que nos complicam certas definições que já estavam adquiridas. Quanto mais informação, maior liberdade de expressão (para a grande maioria que acredita ter mais poder de se exprimir livremente), menor capacidade de chamarmos as coisas pelos seus nomes e de sermos claros na organização dos nossos pensamentos e ideias. 

O copo de água está turvo e, sem nos apercebermos, a água deixa de ser água, mesmo que continuemos a beber desse copo, como se de água se tratasse. As grandes “maiorias” (que não acredito que o sejam!) têm vindo a colocar mordaças nas bocas das verdadeiras maiorias, impondo o silêncio do politicamente correto e determinando o que pode ser dito em nome de chavões como aceitação, tolerância e inclusão. 

Qualquer tentativa de questionar o processo da identidade de género, leia-se ideologia de género, que tem sido implementado na nossa sociedade é alvo de ataques violentos e pessoais. Não há discussão possível, como se a verdade fosse propriedade de uns poucos que têm aqui, finalmente, a sua oportunidade dourada de (des)construírem toda uma sociedade à sua imagem e vontade. Um caminho unilateral, que tem sido percorrido por alguns, sem que se considere a outra parte da verdade.

Num futuro próximo, não haverá homens, nem mulheres. Seremos substituídos por uma diversidade de géneros, cuja pluralidade está em construção “dinâmica” e sem previsões para a sua estabilização. As obsessões subjetivistas, tantas vezes confundidas com falso progressismo, ditam-nos que a identidade de um indivíduo pode flutuar consoante a cultura e os hábitos onde está inserido, excluindo a realidade evidente da biologia. Tudo em nome da vontade individual e do progressismo. 

E, ai! de quem venha questionar onde termina a problemática da identidade de género, há muito estudada e cientificamente atualizada, e onde começa a ideologia de género. Esta última, sim, é preocupante e dissimulada. Enraizou-se entre nós à boleia de outras agendas político-sociais que careciam de reconhecimento dos seus direitos e de validação social. 

A boa notícia é que, ocasionalmente, surgem uns curiosos que gostam de avaliar em que pé é que estamos e desatam a percorrer o mundo para colocar questões que têm tanto de incómodas como de básicas.

Matt Walsh, recentemente, apresentou um documentário que nos faz parar. A mim fez. E quem já teve oportunidade de o ver, também não ficou indiferente. A pergunta é de uma simplicidade grandiosa e é colocada a várias personalidades, uns mais leigos, outros especialistas nas suas áreas: um senador, uma pediatra, um professor universitário, anónimos, uma juíza, uma cirurgiã, um ancião…Qualquer um de nós poderia ter sido interpelado pelo entrevistador que, provavelmente, o resultado não seria muito diferente.

Há vários aspetos que ressaltam das respostas e das não respostas dadas; um deles, é o facto de indivíduos sem afiliações ideológicas explícitas não se sentirem à vontade para definir o que é uma mulher; outro, é o beco sem saída em que os militantes ativos da ideologia de género desembocam com as suas respostas circulares, terminando numa abrupta interrupção da entrevista; e ainda temos as respostas incríveis, de tão sinistras que são, de especialistas clínicos que orientam crianças de tenra idade que apresentem confusão quanto à sua identidade. 

Um trabalho de campo que aponta os holofotes para o recente fenómeno de contágio social de identidades LGBTQIA+, numa tentativa explícita de diferenciar género de sexo, e dos efeitos que esta polémica está a ter na saúde mental das crianças, bem como nas gerações futuras. 

Não há nada como ver este documentário, seja qual for a sua posição relativamente à identidade de género e à transexualidade, para ter na sua posse mais informação. Acima de tudo, para ter conhecimento da alternativa à mensagem única e repetitiva do progressismo identitário.

Veja o documentário nesta página

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