Aeroporto e urgências hospitalares. Uma vergonha nacional


Será que não se pode ‘copiar’ o melhor que se faz lá fora e adaptar à realidade portuguesa? Que raio de sinal se quer dar a um país que tem uma baixa de natalidade tão gritante, estando na cauda do mundo nesta matéria? Para onde caminha o Serviço Nacional de Saúde? 


São dois dos temas na ordem do dia e qualquer um deles é vergonhoso: o fecho de várias urgências hospitalares, com especial incidência na especialidade de Ginecologia-Obstetrícia e Bloco de Partos, e as confusões criadas no aeroporto para todos os cidadãos que chegam de fora da Europa ao aeroporto da Portela.

No primeiro caso, independentemente dos culpados, a mensagem que se passa é que não vale mesmo a pena ter filhos em Portugal. Já se sabia que este país não é bom para os velhos viverem e ficámos a saber que também não é bom para se nascer. Como é óbvio, a ministra da Saúde não tem qualquer gozo na situação, mas de boas vontades está o mundo cheio.

Será que não se pode ‘copiar’ o melhor que se faz lá fora e adaptar à realidade portuguesa? Que raio de sinal se quer dar a um país que tem uma baixa de natalidade tão gritante, estando na cauda do mundo nesta matéria? Para onde caminha o Serviço Nacional de Saúde? É ou não verdade que alguns dos hospitais que até há pouco estavam inseridos nas parcerias público ou privadas não tinham os problemas que agora se debatem esses locais agora exclusivamente debaixo da tutela do Estado? E é ou não verdade que algumas dessas parcerias ficavam mais baratas ao Estado e que tinham melhores resultados? Ou o contrário é que é a verdade e há um lóbi dos privados a querer desacreditar o SNS? 

Para quando um grande encontro do Estado da saúde portuguesa para os melhores dizerem de sua justiça? No i e no Nascer do SOL temos dado destaque a médicos que apresentam propostas que podem poupar milhões de euros ao Estado, além de tornarem a máquina do SNS mais operacional. Será que questões políticas impedem essas propostas de avançarem? Serão interesses obscuros de maçonarias e afins? Como é possível permitir-se o SNS chegar a este ponto?
Quanto à situação caótica dos aeroportos a explicação é ainda mais bizarra.

O Governo decidiu anunciar a morte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mas esqueceu-se de arranjar uma solução rápida e eficaz. Ao invés, potenciou o caos e dá ao mundo uma imagem de um país verdadeiramente terceiro-mundista. Até quando o cartão de visita do país será este? As duas situações são lamentáveis.

Aeroporto e urgências hospitalares. Uma vergonha nacional


Será que não se pode ‘copiar’ o melhor que se faz lá fora e adaptar à realidade portuguesa? Que raio de sinal se quer dar a um país que tem uma baixa de natalidade tão gritante, estando na cauda do mundo nesta matéria? Para onde caminha o Serviço Nacional de Saúde? 


São dois dos temas na ordem do dia e qualquer um deles é vergonhoso: o fecho de várias urgências hospitalares, com especial incidência na especialidade de Ginecologia-Obstetrícia e Bloco de Partos, e as confusões criadas no aeroporto para todos os cidadãos que chegam de fora da Europa ao aeroporto da Portela.

No primeiro caso, independentemente dos culpados, a mensagem que se passa é que não vale mesmo a pena ter filhos em Portugal. Já se sabia que este país não é bom para os velhos viverem e ficámos a saber que também não é bom para se nascer. Como é óbvio, a ministra da Saúde não tem qualquer gozo na situação, mas de boas vontades está o mundo cheio.

Será que não se pode ‘copiar’ o melhor que se faz lá fora e adaptar à realidade portuguesa? Que raio de sinal se quer dar a um país que tem uma baixa de natalidade tão gritante, estando na cauda do mundo nesta matéria? Para onde caminha o Serviço Nacional de Saúde? É ou não verdade que alguns dos hospitais que até há pouco estavam inseridos nas parcerias público ou privadas não tinham os problemas que agora se debatem esses locais agora exclusivamente debaixo da tutela do Estado? E é ou não verdade que algumas dessas parcerias ficavam mais baratas ao Estado e que tinham melhores resultados? Ou o contrário é que é a verdade e há um lóbi dos privados a querer desacreditar o SNS? 

Para quando um grande encontro do Estado da saúde portuguesa para os melhores dizerem de sua justiça? No i e no Nascer do SOL temos dado destaque a médicos que apresentam propostas que podem poupar milhões de euros ao Estado, além de tornarem a máquina do SNS mais operacional. Será que questões políticas impedem essas propostas de avançarem? Serão interesses obscuros de maçonarias e afins? Como é possível permitir-se o SNS chegar a este ponto?
Quanto à situação caótica dos aeroportos a explicação é ainda mais bizarra.

O Governo decidiu anunciar a morte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mas esqueceu-se de arranjar uma solução rápida e eficaz. Ao invés, potenciou o caos e dá ao mundo uma imagem de um país verdadeiramente terceiro-mundista. Até quando o cartão de visita do país será este? As duas situações são lamentáveis.