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Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim foram os mais vistos de sempre, seguidos por mais de 2 mil milhões de pessoas em meios de comunicação social de todo o mundo – foi anunciado pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e pelo Comité Organizador
De acordo com as autoridades chinesas, este recorde histórico contraria as previsões pessimistas de alguns meios de comunicação ocidentais, mas também demonstra que a paixão, a alegria e a amizade trazidas pelos desportos de neve e gelo são partilhadas por pessoas de todo o mundo, e que a unidade, cooperação e esperança demonstradas por estas Olimpíadas são uma fonte de confiança.
A Rádio e Televisão Central da China (CCTV), detentora dos direitos de transmissão destes Jogos Olímpicos, divulgou que os telespetadores chineses tinham visto um total acumulado de mais de 2 mil milhões de horas – mais 15 % do que a soma das duas últimas Olimpíadas de Inverno.
Nos Estados Unidos, mais de 100 milhões de telespetadores assistiram a estes Jogos de Pequim, com o jornal Washington Post a afirmar que eles podem ser um dos programas de televisão mais vistos na História americana. Vale a pena notar que os espetadores dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim não só cresceram exponencialmente em algumas das potências olímpicas de Inverno na Europa e nos EUA, como também ganharam a atenção de países que não têm desportos de Inverno – como a Austrália, onde cerca de 40% da população assistiu aos Jogos de Pequim.
Em comparação com os Jogos Olímpicos de Verão, os Jogos de Inverno têm sempre recebido menos atenção global. Daí que haja quem se interrogue sobre as razões que despertaram a atenção deste número recorde de espetadores para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Segundo os dirigentes chineses, isso explica-se porque existe a procura global do espírito olímpico, “mais rápido, mais alto, mais forte – juntos”, e estas Olimpíadas demonstraram a força da união e da cooperação entre os povos em tempos difíceis.
Nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, o público assistiu a uma invulgar cerimónia de abertura, que combinou bem as tecnologias de pontas e a estética. Os atletas de diferentes países reconheceram as perfeitas medidas anti-pandémicas e a paixão dos voluntários.
A China fez um "fantástico trabalho" no controlo da Covid-19, disse Aaron Blunck, atleta americano de esqui estilo livre, numa entrevista coletiva. "Antes de chegar à China, eu realmente não sabia o que esperar. Ouvi algumas reportagens muito desagradáveis cujo conteúdo é completamente falso", disse Blunck.
"Desde os funcionários até aos responsáveis pelos testes de Covid-19 e da Vila Olímpica, estas Olimpíadas são provavelmente umas das melhores em que estive", acrescentou.
Há muitas histórias comoventes nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Como a do veterano alemão Pechstein, que está nos seus cinquenta anos e já competiu oito vezes nos Jogos Olímpicos de Inverno; ou o canadiano Parrott, que venceu o cancro para voltar ao topo; ou ainda a atleta americana Caldwell a abraçar a atleta chinesa Xu Mengtao para a felicitar por ter ganho ouro.
Estas histórias de perseverança humana, dedicação e amizade foram transmitidas em tempo real para todo o mundo através da televisão.
É, pois, bem provável, que os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, com o seu público imenso e este espírito de solidariedade, deixem uma marca forte na história das Olimpíadas.