Um grupo interpartidário de eurodeputados apelou a uma missão de observação eleitoral em larga escala na Hungria.
Os húngaros vão às urnas no dia 3 de abril para eleições parlamentares que irão decidir o destino do primeiro-ministro em exercício, Viktor Orbán, cujos últimos 12 anos no cargo fizeram com que houvesse um controlo executivo mais apertado sobre os tribunais, um enfraquecimento dos meios de comunicação social e preocupações generalizadas sobre a corrupção e direitos humanos.
Numa carta dirigida ao chefe do Gabinete das Instituições Democráticas e dos Direitos Humanos, que verifica a probidade eleitoral em 57 estados, maioritariamente europeus e da Ásia Central, os eurodeputados apelam a uma missão de observação eleitoral em larga escala na Hungria.
"Somos provenientes de cinco grupos políticos e de 19 países diferentes. Mas todos partilhamos a preocupação de que as eleições possam não ser realizadas segundo os mais elevados padrões democráticos", declara a carta ao diretor do Gabinete de Instituições Democráticas e Direitos Humanos (ODIHR, sigla em inglês) Matteo Mecacci.