Grande maioria dos internados com covid-19 nas UCI não receberam vacina contra o vírus

Grande maioria dos internados com covid-19 nas UCI não receberam vacina contra o vírus


O governante, que falou aos jornalistas durante a cerimónia de receção aos médicos internos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), também indicou que cerca de 60% dos internados nas enfermarias das unidades hospitalares também não foram vacinados. 


Quase 90% dos internados com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos não estão imunizados contra o vírus, revelou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, esta segunda-feira, reiterando o apelo para que as pessoas se vacinem. 

O governante, que falou aos jornalistas durante a cerimónia de receção aos médicos internos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), também indicou que cerca de 60% dos internados nas enfermarias das unidades hospitalares também não foram vacinados. 

"Este é o melhor indicador para fazer este apelo à vacinação", sublinhou Lacerda Sales, ao comparando também os números atuais com os de há um ano.

Atualmente regista-se "menos de um terço nos internamentos convencionais, menos de um quarto em unidades de cuidados intensivos e, felizmente, menos de um quinto em termos de óbitos", apontou o secretário, ao pedir também à população que se teste, ao salientar que o país tem mais de 1.400 farmácias e 700 postos de laboratoriais de testagem, onde é possível realizar um teste comparticipado pelo Estado. 

De acordo com Lacerda Sales, Portugal é o quarto país europeu com mais testes realizados, mais de 26 milhões até hoje, tendo testado apenas na quinta-feira, dia 30 de dezembro, mais de 400 mil pessoas. 

"Temos capacidade de testagem, temos testes, muitas instituições a testar, pelo que queremos que as pessoas se testem, porque é muito importante para controlarmos estas crise sanitária", referiu Lacerda Sales, apelando ainda aos portugueses para não se dirigirem aos hospitais e às urgências para realizarem testes covid-19, "porque tendo esta capacidade de testagem noutros locais poderão libertar o tempo aos profissionais de saúde para situações mais graves".