Esta sexta-feira é dia de Black Friday que todos os anos leva enchentes aos centros comerciais. Os descontos são apelativos e muitos aproveitam esta oportunidade para fazer as compras de Natal. Este ano, apesar de não ser impossível, as regras são mais apertadas. A pandemia assim o obriga. E o comércio adapta-se de forma diferente: promoções mais longas, descontos ainda mais apelativos e várias campanhas. Mas como estarão os centros comerciais a preparar-se para receber uma das sextas-feiras – que se estende ao fim de semana – mais aguardadas do ano?
Ao i, o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), defende que estes dias em específico não trazem grandes diferenças àquilo que os centros comerciais já têm vindo a adotar desde maio – altura em que voltaram a abrir portas depois de um encerramento forçado na sequência da pandemia. “Os centros comerciais nacionais são ambientes seguros e controlados, tendo realizado uma transformação, por via de elevados investimentos, para maximizar a segurança, o distanciamento social, bem como o cumprimento de todas regras sanitárias. Esta vertente da segurança sanitária tem sido certificada por várias organizações nacionais e internacionais de referência, que atestam os Centros Comerciais como locais seguros”, diz António Sampaio de Mattos.
Aliás, prevendo já esta situação e ainda o Natal, a APCC e os seus associados, fizeram um investimento de mais de 700 mil euros “numa campanha de comunicação dirigida a consumidores e lojistas, com apelo à antecipação das compras de Natal, de forma a evitar aglomerações nos centros comerciais, nos períodos críticos, e promover compras ainda mais seguras nestes espaços”.
O responsável lembra, assim, o protocolo assinado com o ministério da Economia de forma a sensibilizar os consumidores e operadores económicos para a necessidade de o período das compras de Natal ter que ser planeado com tempo, procurando-se evitar, igualmente, períodos de trocas concentrados. “Neste sentido, muitos operadores retalhistas passaram, em muitos casos, o dia designado Black Friday, para toda a semana. Por outro lado, muitos centros comerciais e lojistas, não utilizam esta prática comercial”, diz António Sampaio de Mattos.
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