Oliveira, Clube de Fãs


Hoje somos todos Oliveira. 


Quer dizer, somos fãs, imaginamo-nos um clube, mas nada de oficial. De coração, apenas. De muitos corações. Hoje, naquela última curva em Spielberg estivemos todos, não tocámos nem no Pol nem no Miller, fomos apenas voando, livres e sonhadores, nas mãos de um menino chamado Miguel. Oliveira, somos todos Oliveira, Falcão, 88 e Miguel, não esquecemos a cada 15 dias mais ou menos, porque o calendário tem ressaltos, não esquecemos de guardar as manhãs de sexta, sábado e domingo para estarmos ali em frente às tabelas dos tempos, empurrando mentalmente o nosso guerreiro para cima, buscando o conjunto azul-marinho e laranja que nos inquieta, nos excita, nos aquieta e acalma, e é assim mesmo esta coisa paradoxal e apaixonante de se ser MO88 em casa, na rua, em qualquer lugar do mundo, e é mesmo nesses sítios todos que vibra gente assim.

E se, há três corridas atrás, a P6 soube a pouco, se, na semana passada, o chega–para-lá que derrubou Miguel nos derrubou a todos também, nós, o Clube Não Oficial Mas de Coração do Miguel Oliveira, então, hoje, a coisa foi cerebral, predadora, cirúrgica, foi guardada para a última nesga de asfalto o salto acrobático de um menino português para o topo mundial numa modalidade tantas mas tantas vezes esquecida e ignorada cá pelo burgo.

Hoje somos todos Oliveira. Não oficiais, que disso trata, e bem, uma estrutura que tão bem soube erguer-se. Somos todos Falcões portugueses, ceamos em conjunto da lauta e faustosa ceia da vitória. Seria pedir muito que todos nos mantivéssemos assim?

Oliveira, Clube de Fãs


Hoje somos todos Oliveira. 


Quer dizer, somos fãs, imaginamo-nos um clube, mas nada de oficial. De coração, apenas. De muitos corações. Hoje, naquela última curva em Spielberg estivemos todos, não tocámos nem no Pol nem no Miller, fomos apenas voando, livres e sonhadores, nas mãos de um menino chamado Miguel. Oliveira, somos todos Oliveira, Falcão, 88 e Miguel, não esquecemos a cada 15 dias mais ou menos, porque o calendário tem ressaltos, não esquecemos de guardar as manhãs de sexta, sábado e domingo para estarmos ali em frente às tabelas dos tempos, empurrando mentalmente o nosso guerreiro para cima, buscando o conjunto azul-marinho e laranja que nos inquieta, nos excita, nos aquieta e acalma, e é assim mesmo esta coisa paradoxal e apaixonante de se ser MO88 em casa, na rua, em qualquer lugar do mundo, e é mesmo nesses sítios todos que vibra gente assim.

E se, há três corridas atrás, a P6 soube a pouco, se, na semana passada, o chega–para-lá que derrubou Miguel nos derrubou a todos também, nós, o Clube Não Oficial Mas de Coração do Miguel Oliveira, então, hoje, a coisa foi cerebral, predadora, cirúrgica, foi guardada para a última nesga de asfalto o salto acrobático de um menino português para o topo mundial numa modalidade tantas mas tantas vezes esquecida e ignorada cá pelo burgo.

Hoje somos todos Oliveira. Não oficiais, que disso trata, e bem, uma estrutura que tão bem soube erguer-se. Somos todos Falcões portugueses, ceamos em conjunto da lauta e faustosa ceia da vitória. Seria pedir muito que todos nos mantivéssemos assim?