O crowdfunding – ou financiamento colaborativo – tem ganho algum destaque, principalmente nas redes sociais mas o fenómeno não é novo. Surgiu em Portugal em 2011 e, desde então, milhares de pessoas (ou empresas) já conseguiram ajuda para realizar os seus projetos. No entanto, nem sempre os casos são de sucesso.
A ideia é simples: a pessoa – ou coletividade – apresenta uma candidatura original numa das várias plataformas existentes para o efeito e depois é esperar que a sociedade os ache interessantes e esteja disposta a colaborar financeiramente.
Yoann Nesme, CEO da PPL, explica melhor: “O crowdfunding é uma maneira simples de angariar fundos para financiar um projeto criativo, empreendedor ou social. O processo é intuitivo e 100% online e, no caso da PPL, os promotores contam com o apoio personalizado da nossa equipa para criar a melhor campanha possível. Para os apoiantes, é uma ótima ferramenta para apoiar os projetos em que mais acreditam e dos quais obterão benefícios, pois os promotores das campanhas tipicamente oferecem produtos ou serviços relacionados com as suas campanhas, consoante o montante doado”, diz ao i.
Riscos existem mas não são muitos: “Os riscos associados ao crowdfunding são ínfimos. Por um lado, as campanhas só são publicadas após escrutínio da nossa equipa e verificação completa dos dados dos promotores. Os apoiantes vêm corroborar esta validação pois se a campanha não for suficientemente credível a comunidade não a irá apoiar. Do lado dos apoiantes, é também realizada uma verificação completa dos seus dados no momento do registo na plataforma. A nossa plataforma segue rigorosamente os deveres descritos na lei do financiamento colaborativo e no regulamento publicado pela ASAE para minimizar os riscos de fraude, branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo. Para campanhas que não têm um cariz puramente social, os apoios são devolvidos se a campanha não atingir os 100% do objetivo, pelo que o risco de entregar dinheiro a um projeto que não terá os meios para arrancar também é quase nulo”, acrescenta Yoann Nesmo.
Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.