Instagram. Caras não tão conhecidas dão cartas na publicidade

Instagram. Caras não tão conhecidas dão cartas na publicidade


As figuras públicas não deixarão de ser requisitadas mas muitas marcas estão a apostar em caras menos conhecidas. “Pode ser uma vantagem, permitindo uma maior identificação com o público alvo”, diz professor do IPAM. Consultora digital explica ao i como é que esta mudança está a acontecer.


O mundo da publicidade tem vindo a adaptar-se aos tempos modernos e a forma como as marcas tentam chegar ao público alvo vai sofrendo alterações. É no Instagram (mas também no Facebook) – que tem contado com uma larga publicação de produtos e serviços – que as marcas mais apostam nos tempos que correm. Mas se antes era habitual contarem com rostos bem conhecidos do público – que ganham cachés avultados – as marcas têm agora optado por escolher anónimos ou rostos não tão conhecidas do público em geral, os conhecidos influencers. A justificação é simples: “A abordagem estratégica é fundamental para o sucesso da campanha, sobretudo na escolha da dinâmica e no influenciador a ela associada. Quando pensamos em ativação de marca, pensamos em ativação de emoções e na construção de uma memória e impressões relacionadas com aquela experiência. A construção desse processo passa pelo reconhecimento do valor oferecido pelo produto ou serviço, em concreto pela audiência desse influenciador – independentemente da sua dimensão”, diz uma consultora digital ouvida pelo i.

Já Filipe Carrera, coordenador da Pós-Graduação em Marketing Digital e do Programa Avançado em e-Commerce do Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM) acha que o facto de as marcas optarem por pessoas anónimas pode ser um factor chave para o sucesso: “O não serem famosas pode ser uma vantagem, permitindo uma maior identificação com o público alvo, por não serem semideuses inalcançáveis”, diz ao i. Filipe Carreira nota ainda que “há uns anos as agências representavam apenas pessoas bonitas e famosas, agora há agências especializadas em pessoas com especificidades e totalmente anónimas”.

Leia o artigo completo na edição impressa do jornal i. Agora também pode receber o jornal em casa ou subscrever a nossa assinatura digital.