Isabel dos Santos utilizou, esta sexta-feira, a sua conta no Twitter, para se defender das acusações de que é alvo desde que a investigação Luanda Leaks foi revelada. A empresária angolana volto a reforçar que as alegações que são feitas contra ela são "extremamente falsas e enganadoras".
A empresária afirmou que esta polémica era "um ataque político muito concentrado, orquestrado e bem coordenado". "Contratei advogados para tomarem ação contra estes relatos difamatórios", acrescentou.
A filha de José Eduardo dos Santos se pronunciou-se, publicamente, depois de, esta quinta-feira, ter enviado um comunicado à agência Reuters, garantindo que todas as suas transações comerciais "foram aprovadas por advogados, bancos, auditores e reguladores". "Sempre operei dentro da lei", garantiu, na nota enviada à agência de notícias britânica.
A empresária foi, esta quarta-feira, constituída arguida pela Procuradoria-Geral da República de Angola por alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem pela petrolífera estatal Sonangol.
O procurador-geral da República de Angola, Hélder Pitta Grós, afirmou, esta sexta-feira, um dia depois de se reunir com a sua homóloga portuguesa, Lucília Gago, que a justiça quer esgotar todos os procedimentos para notificar Isabel dos Santos antes de pedir um mandado internacional de captura. "Se não for em Portugal será no Reino Unido [onde também tem residência]. Vamos esgotar essas possibilidades para depois podermos avaliar a aplicação de outra medida", explicou.
The allegations which have been made against me over the last few days are extremely misleading and untrue
This is a very concentrated, orchestrated and well-coordinated political attack
I have engaged lawyers to take action against inaccurate defamatory reports and allegations
— Isabel Dos Santos (@isabelaangola) January 24, 2020
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