O Governo prolongou, esta sexta-feira, a situação de alerta, que estava em vigor até ao final de domingo, até às 23:59 de terça-feira.
Segundo um despacho conjunto do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, citado pela agência Lusa, o prolongamento da situação de alerta, ativada desde as 0:00 de quarta-feira, deve-se ao "agravamento das condições meteorológicas para a globalidade do território do continente", que aumenta o risco de incêndios.
Em comunicado, o Governo refere que o índice meteorológico de risco de incêndio florestal, calculado e disponibilizado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) , é "elevado, muito elevado ou máximo" nos próximos dias, o que implica "a necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação".
A declaração da situação de alerta determina o imediato acionamento das estruturas de coordenação institucional territorialmente competentes (Centro de Coordenação Operacional Nacional e centros de coordenação operacionais distritais, refere a mesma nota.
Entre várias medidas estão proibidas a realização de queimadas e outros trabalhos agrícolas nas zonas e utilização de fogo de artifício. A população irá receber avisos, através de mensagens de telemóvel, como medida de prevenção e há uma "elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP", com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamento e apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas.
Também a dispensa dos trabalhadores do setor público e privado que desempenhem cumulativamente as funções de bombeiro voluntário e a mobilização em permanência das equipas de sapadores florestais é uma das várias medidas adotadas.
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