“Fomos chamados para informar que o sindicato não aceita o processo de mediação, quer impor condições”

“Fomos chamados para informar que o sindicato não aceita o processo de mediação, quer impor condições”


“Não é assim” que se parte para um processo de mediação, garantiu Matias de Almeida, para quem as reivindicações do sindicato seriam discutidas mas que rejeita a imposição das mesmas à partida.


O Governo e o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) estão reunidos, no Ministério das Infraestruturas, desde as 16h desta terça-feira, sendo que o Executivo reuniu-se com a ANTRAM de manhã. De tarde, Pedro Pardal Henriques, advogado e porta-voz do SNMMP, mostrou-se preocupado por o Governo se ter reunido com a ANTRAM na ausência do sindicato. No entanto, à saída do Ministério das Infraestruturas, André Matias de Almeida, da ANTRAM, garantiu aos jornalistas que o SNMMP não está disposto a chegar a acordo com os patrões e avançou que não foram colocadas "restrições à mediação" e que os patrões encontravam-se disponível para alargar as "balizas" das negociações.

“Fomos chamados para informar que o sindicato não aceita o processo de mediação, quer impor condições (…). O que aconteceu não passou de mais um número que lamentamos profundamente" declarou o porta-voz da ANTRAM que apelou ao sindicato que explicasse ao país o motivo da recusa. "Quer impor à partida duas condições no processo de mediação: aumentos salariais e pagamentos de horas suplementares. E isso não é um processo de mediação" acrescentou, salientando que esta situação constitui "algo que prejudicará os trabalhadores deste sindicato". Para Matias de Almeida, "não é possível conversar com quem quer ir para a mesa de negociações com condições impostas".

"Não é assim" que se parte para um processo de mediação, garantiu Matias de Almeida, para quem as reivindicações do sindicato seriam discutidas mas que rejeita a imposição das mesmas à partida.