A aeronave em questão – que foi registada nos Estados Unidos da América – “não podia ser utilizada para voos comerciais sem autorização da FAA e da CAA”, pode ler-se no relatório feito pelos investigadores do acidente aéreo de Emiliano Sala, que afirmam ainda que não há “qualquer prova de que essa autorização tivesse sido pedida ou concedida”.
De acordo com os mesmos responsáveis, David Ibbotson tinha uma licença de piloto emitida pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação, no entanto, essa mesmo licença não pressupõe necessariamente uma autorização para voar à noite. “Estima-se que a licença e o registo do piloto se perderam com a queda da aeronave”, lê-se no mesmo relatório, citado por vários órgãos de comunicação social internacionais.
Depois de encontrada a aeronave, vários vídeos feitos por um robô no fundo do mar mostram que esta ficou “severamente danificada” e partida em três partes que foram “mantidas apenas ligadas por cabos elétricos e cabos de controlo da aeronave”.
Recorde-se que Emiliano Sala morreu no passado dia 21 de janeiro aos 28 anos, depois de o avião em que seguia ter caído no Canal da Mancha. O seu corpo apenas foi encontrado, dentro da avioneta, no dia 3 de fevereiro e identificado passados quatro dias.
Para já, não há ainda qualquer informação sobre o paradeiro de David Ibbotson, que estava a pilotar o avião.