Farrokh Bulsara, Freddie Mercury ou tão-só Queen


Quem não se lembra de Farrokh Bulsara com os ténis Adidas Samba brancos… Stop, stop, vamos tentar começar sem fazer uma referência desportiva. Vamos lá então, take 2: quem não se lembra de Farrokh Bulsara a dar um memorável espectáculo em Wembley em 1986… Stop, stop, vamos tentar começar o texto sem fazer uma referência…


Quem não se lembra de Farrokh Bulsara com os ténis Adidas Samba brancos… Stop, stop, vamos tentar começar sem fazer uma referência desportiva.

Vamos lá então, take 2: quem não se lembra de Farrokh Bulsara a dar um memorável espectáculo em Wembley em 1986… Stop, stop, vamos tentar começar o texto sem fazer uma referência ao desporto.

Vamos lá então, take 3. Quem não se lembra de Farrokh Bulsara faça 100 flexões. Mai’nada. Uma, duas, sete. Já está? Noooooveeeeeenta e nooooooveee, cem. Pronto, muito bem. Caramba, estamos a falar de Farrokh Bulsara, o melhor designer gráfico do mundo. Bem, o melhor designer gráfico-cantor, assim é que é. Ou não sabe que Farrokh Bulsara é Freddie Mercury. Não? Então 200 flexões.

Farrokh Bulsara nasce a 5 de Setembro de 1946, no Zanzibar – na altura uma colónia britânica e hoje parte da Tanzânia. Os seus pais, Bomi e Jer Bulsara (o apelido é derivado da cidade de Bulsar, no Oeste da Índia), são indianos e voltam a casa para Farrokh e a sua irmã Kashmira estudarem na St. Peter Boarding School, uma escola inglesa perto de Bombaim. É aí que Farrokh começa a ser tratado pelos colegas por Freddie, ao mesmo tempo que dá os primeiros toques na música, com aulas de piano.

Em 1964, a família emigra para Inglaterra. Com 18 anos, entra no mundo artístico e diploma-se em Design Gráfico e Artístico no Ealing Art College. É considerado um aluno exemplar, sossegado e dono de uma personalidade introspectiva.
Nos exames finais tira A em todas as disciplinas e dedica-se às artes visuais – há exemplos do seu trabalho disponíveis na internet. Na faculdade, Freddie Bulsara conhece o baixista Tim Staffell, que tem uma banda chamada Smile, com Brian May como guitarrista e Roger Taylor como baterista. Em Abril de 1970, Tim deixa o grupo e é Freddie que assume o papel principal. De vocalista e não só. Entre eles assume-se o desejo de criar um grupo de rock com nome e atitude diferentes. 

Freddie encarrega-se de tudo. Do nome (Queen), do símbolo (como designer gráfico), de acrescentar Mercury ao seu nome e da irreverência em palco. Certa vez, em Fevereiro de 1983, Michael Jackson é apanhado pela revista “Rolling Stone” nos bastidores de um concerto em Los Angeles. À pergunta “gosta dos Queen?”, a resposta é elucidativa: “Sou fã de Freddie Mercury.”

Muitos anos depois, em Abril de 1994, Kurt Cobain suicida-se. Na sua carta, uma homenagem a Freddie. “Quando estou atrás do palco e as luzes se apagam e o ruído ensurdecedor da multidão começa, não me afecta da mesma maneira que afectava o Freddie Mercury, que parecia deliciar-se com a adoração do público, que é algo que eu totalmente admiro e invejo.”

Para quê tanta conversa sobre Freddie? Porque é o autor de verdadeiros hinos como “Bohemian Rhapsody”, “Killer Queen”, “Crazy Little Thing Called Love” e “We Are the Champions”. E porque os (God Save The) Queen tocam hoje no Porto. Sim, hoje, sexta-feira 13. Ai não sabia? Mais 300 flexões, ao som dos Queen.

Editor de desporto
Escreve à sexta

Farrokh Bulsara, Freddie Mercury ou tão-só Queen


Quem não se lembra de Farrokh Bulsara com os ténis Adidas Samba brancos… Stop, stop, vamos tentar começar sem fazer uma referência desportiva. Vamos lá então, take 2: quem não se lembra de Farrokh Bulsara a dar um memorável espectáculo em Wembley em 1986… Stop, stop, vamos tentar começar o texto sem fazer uma referência…


Quem não se lembra de Farrokh Bulsara com os ténis Adidas Samba brancos… Stop, stop, vamos tentar começar sem fazer uma referência desportiva.

Vamos lá então, take 2: quem não se lembra de Farrokh Bulsara a dar um memorável espectáculo em Wembley em 1986… Stop, stop, vamos tentar começar o texto sem fazer uma referência ao desporto.

Vamos lá então, take 3. Quem não se lembra de Farrokh Bulsara faça 100 flexões. Mai’nada. Uma, duas, sete. Já está? Noooooveeeeeenta e nooooooveee, cem. Pronto, muito bem. Caramba, estamos a falar de Farrokh Bulsara, o melhor designer gráfico do mundo. Bem, o melhor designer gráfico-cantor, assim é que é. Ou não sabe que Farrokh Bulsara é Freddie Mercury. Não? Então 200 flexões.

Farrokh Bulsara nasce a 5 de Setembro de 1946, no Zanzibar – na altura uma colónia britânica e hoje parte da Tanzânia. Os seus pais, Bomi e Jer Bulsara (o apelido é derivado da cidade de Bulsar, no Oeste da Índia), são indianos e voltam a casa para Farrokh e a sua irmã Kashmira estudarem na St. Peter Boarding School, uma escola inglesa perto de Bombaim. É aí que Farrokh começa a ser tratado pelos colegas por Freddie, ao mesmo tempo que dá os primeiros toques na música, com aulas de piano.

Em 1964, a família emigra para Inglaterra. Com 18 anos, entra no mundo artístico e diploma-se em Design Gráfico e Artístico no Ealing Art College. É considerado um aluno exemplar, sossegado e dono de uma personalidade introspectiva.
Nos exames finais tira A em todas as disciplinas e dedica-se às artes visuais – há exemplos do seu trabalho disponíveis na internet. Na faculdade, Freddie Bulsara conhece o baixista Tim Staffell, que tem uma banda chamada Smile, com Brian May como guitarrista e Roger Taylor como baterista. Em Abril de 1970, Tim deixa o grupo e é Freddie que assume o papel principal. De vocalista e não só. Entre eles assume-se o desejo de criar um grupo de rock com nome e atitude diferentes. 

Freddie encarrega-se de tudo. Do nome (Queen), do símbolo (como designer gráfico), de acrescentar Mercury ao seu nome e da irreverência em palco. Certa vez, em Fevereiro de 1983, Michael Jackson é apanhado pela revista “Rolling Stone” nos bastidores de um concerto em Los Angeles. À pergunta “gosta dos Queen?”, a resposta é elucidativa: “Sou fã de Freddie Mercury.”

Muitos anos depois, em Abril de 1994, Kurt Cobain suicida-se. Na sua carta, uma homenagem a Freddie. “Quando estou atrás do palco e as luzes se apagam e o ruído ensurdecedor da multidão começa, não me afecta da mesma maneira que afectava o Freddie Mercury, que parecia deliciar-se com a adoração do público, que é algo que eu totalmente admiro e invejo.”

Para quê tanta conversa sobre Freddie? Porque é o autor de verdadeiros hinos como “Bohemian Rhapsody”, “Killer Queen”, “Crazy Little Thing Called Love” e “We Are the Champions”. E porque os (God Save The) Queen tocam hoje no Porto. Sim, hoje, sexta-feira 13. Ai não sabia? Mais 300 flexões, ao som dos Queen.

Editor de desporto
Escreve à sexta