O fotógrafo Peter Freed tem uma vida recheada de beleza. A sua carreira pelo New York Times, revistas de moda e trabalhos com modelos, com inúmeras capas também em livros e jornais e até publicidade e cartazes de cinema, colocou-o no lado confortável do padrão standardizado da moda.
Mas ter duas filhas e vê-las crescer fez dar-lhe conta da pressão que as jovens passam e sofrem com a beleza pouco realista por que passam.
"Apercebi-me através das minhas fotografias quão longe da realidade estava e como os símbolosda beleza feminina se tornaram", disse Freed ao Independet. "Isto foi o que precisava para, gradualmente, mudar a minha técnica."
Freed começou a fotografar de um modo mais natural e uma sessão para a Harper's Bazaar com supermodelos foi a inspiração para o livro/projecto que veio redefinir aquilo a que chama como a mulher no seu melhor ("to be in their 'prime'").
"Queria ver as mulheres pelo lado autêntico e positivo. Escolho fotografar a preto e branco numa posição muito firme e sem maquilhagem, jóias ou qualquer outro retoque", justifica.
Nos anos que se seguiram, Freed fotografou pelo EUA mulheres entre os 34 e os 104 anos, para mostrar que as mulheres não são apenas as capas de revistas que mostram a sua juventude e beleza.