Avançado na CUF, defesa no Benfica. A vida de Mário João dá uma grande volta quando troca o Barreiro por Lisboa, em 1955.
Se dúvidas houvesse sobre a sua polivalência, este barreirense de gema desfá-las através da variedade posicional nas três internacionalizações pela selecção: defesa-esquerdo com a Jugoslávia (1960), defesa-direito com a Bélgica (1962) e médio-direito novamente com os belgas (1964).
Curioso referir que a última internacionalização já é ao serviço da CUF, para onde regressa, depois de levantar as tais duas Taças dos Campeões. O motivo? “Ao mesmo tempo que jogava no Benfica, trabalhava na CUF.
Em 1962, disseram-me que se não trabalhasse na fábrica a tempo inteiro, despediam-me. Como ganhava mais na CUF, deixei o Benfica.” Espantoso.