Paulo Sousa, habemus treinador

Paulo Sousa, habemus treinador


Que início de semana louco para a Fiorentina: 2-1 ao Barça em Florença, 1-0 ao Chelsea em Londres


O Bayern Munique organiza e ganha o seu torneio. Num dia, ganha ao Milan. No outro, ao Real Madrid. Muito bem. A equipa de Pep Guardiola está pronta para outra demonstração interna de poder. Afinal, é o Bayern. Há outros casos de eficácia exemplar e até surpreendente. Como o da Fiorentina.

A equipa de Paulo começa timidamente a participação na International Champions Cup e apanha 4-2 do PSG. Dias depois, 0-0 com Benfica. A seguir, 2-0 ao Barcelona. Agora, 1-0 ao Chelsea em pleno Stamford Bridge. Uau, Barça e Chelsea. Não é para todos, é só para alguns. E Paulo Sousa é um deles. Campeão israelita em 2014 e suíço em 2015, os objectivos do treinador português não páram de aumentar consoante o passo dado.

Na Fiorentina, há tempo e talento para mudar mentalidades e crescer. Como equipa. Como treinador. Paulo Sousa está feliz da vida. O um-zero ao Chelsea de Mourinho é sinónimo de alegria no trabalho. O golo é do central (e capitão) argentino Gonzalo Rodríguez, aos 34 minutos — antes, a Fiorentina enviara uma bola à trave. Até final, o Chelsea controla, domina mas não sai do zero. Nem com a estreia de Falcao de azul em Stamford Bridge. E a Fiorentina festeja a segunda vitória a um grande da Europa em dois dias e meio, entre Florença e Londres.

"Foi um bom treino", garante o derrotado Mourinho. "A Fiorentina jogou com seriedade, isso dificultou-nos a vida e ainda bem. No sábado, sim, será a sério", numa alusão ao jogo da primeira jornada da Premier League, com o Swansea, em casa. Alguém lhe pergunta sobre Paulo Sousa. "Está em Itália por mérito próprio, sem ajuda de ninguém. Aliás, não o vi a pedir ajuda, simplesmente ultrapassa os obstáculos com o mérito que se lhe reconhece."

Passam a bola a Paulo Sousa e o treinador da Fiorentina fala num italiano perfeito. "O nosso objectivo é melhorar, melhorar e melhorar para entreter os adeptos, com e sem a bola nos pés. Temos de jogar sempre juntos, como hoje." Na segunda parte, entra a referência incontornável Giuseppe Rossi. "Gostei do que vi, é preciso dar-lhe tempo porque vem de uma lesão de longa duração. Queremos vê-lo bem para termos de volta o velho Rossi." Mais novidades no dia 23, aquando da primeira jornada da Serie A, com o Milan.