Pintava aquilo que lhe doía e arranhava. Dizia que o medo vivia consigo todos os dias. Começou a desenhar aos quatro anos debaixo da mesa e, nessa altura, ninguém a elogiava. Paula Rego pintou a vida, fez tremer muitos com a sua franqueza e irreverência e conquistou outros com as suas telas que nunca foram nada a mais do que histórias que a alimentavam. Morreu ontem, aos 87 anos.
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