Praias. A época balnear só existirá com regras e para aqueles que aceitem cumpri-las

Praias. A época balnear só existirá com regras e para aqueles que aceitem cumpri-las


A apresentação do manual de procedimentos para frequentar as praias durante a pandemia será anunciada até dia 15. Para já, sabe-se que vão existir regras de acesso, lotação máxima e vigilância apertada e rigorosa.


Com o sol a pino, a recordar o verão, aguardava-se esta semana, com expetativa e curiosidade, a divulgação do manual de procedimentos que vai definir o acesso às praias na próxima época balnear, mas o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, apelou ontem à paciência coletiva, anunciando que o guia está ainda “em preparação” e “em construção”, só devendo ficar concluído “até ao final da próxima semana”.

O manual anticovid-19 está a ser desenvolvido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), em parceria com várias entidades, como a Marinha portuguesa, o Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) ou a Direção-Geral da Saúde (DGS), contando também com a colaboração e as sugestões de outras pessoas e organizações.

A pandemia criou dúvidas inesperadas sobre como será possível repetir, em 2020, o prazer de colocar um pé no manto de areia quente das praias portuguesas. O apego geral à normalidade, ainda que relativa, obrigou as autoridades a definirem novas regras para a época balnear este ano, começando por adiar a sua abertura para 1 de junho (e não 15 de maio, como ocorria habitualmente em muitos locais).

O setor do turismo, tantas vezes âncora e proa da economia nacional, trepou no último par de meses todos os degraus que a crise entretanto lhe foi erguendo, obstáculos de surpresa, expetativa e temor. O verão será o instante para agir e, caso a realidade não tropece em piores notícias, é certo que as praias portuguesas, cartão postal do país aquém e além-fronteiras, vão mesmo abrir, embora com regras novas e mais apertadas.

Quais? É esta a pergunta que todos colocam. Sabe-se, porém, que nada será como dantes – um clichê que se tornou real e se arrasta, incómodo, pelo quotidiano de todos nós.

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