Serralves apresenta “nova reflexão” sobre colecção do museu até Setembro


A Casa e o Parque de Serralves, no Porto, recebem, de hoje e até dia 21 de setembro, a segunda parte da exposição “Histórias: Obras da Coleção de Serralves”, uma “nova reflexão” sobre a coleção do museu. A exposição a partir da coleção de Serralves é mais um momento que assinala os 25 anos da…


A Casa e o Parque de Serralves, no Porto, recebem, de hoje e até dia 21 de setembro, a segunda parte da exposição “Histórias: Obras da Coleção de Serralves”, uma “nova reflexão” sobre a coleção do museu.

A exposição a partir da coleção de Serralves é mais um momento que assinala os 25 anos da Fundação e o 15.º aniversário do museu, estando a primeira parte exposta desde dia 29 de maio.

Comissariada pela diretora do museu de arte contemporânea de Serralves, Suzanne Cotter, a mostra “propõe uma nova reflexão sobre a coleção de Serralves e a criação artística no século XXI”, segundo comunicado da instituição.

Se a exposição no museu “destaca o papel central da narrativa na produção artística” da atualidade, na Casa de Serralves “a história é literalmente apresentada por uma seleção de obras datadas da década fundadora da coleção de Serralves (meados dos anos 1960 a meados dos anos 1970)”, com trabalhos de “figuras cimeiras da ‘arte povera’ e do pós-minimalismo e trabalhos seminais de escultura, vídeo [e] fotografia”.

Enquanto no museu se podem encontrar peças de artistas como Paula Rego, Luc Tuymans e Simon Starling, entre muitos outros, na casa veem-se trabalhos de diversos criadores como Artur Barrio, Richard Serra e Hans Haacke.

Por seu lado, o Parque de Serralves expõe obras de Zulmiro de Carvalho, Rui Chafes, José Pedro Croft, Luisa Cunha, Richard Long, Cildo Meireles, Charlotte Posenenske, Danh Vo e Gilberto Zorio.

“A instalação temporária de obras da coleção no ppretende estimular um renovado diálogo das mesmas com os jardins formais desenhados por Jacques Gréber, a paisagem envolvente do museu, projetado por Álvaro Siza, e obras icónicas da coleção aí permanentemente instaladas”, refere ainda aquela instituição.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa