Greves e ações de rua marcam visita do Papa

Greves e ações de rua marcam visita do Papa


Vários setores profissionais vão aproveitar mediatismo da Jornada Mundial da Juventude para dar visibilidade às suas reivindicações.


A atenção mediática em torno da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) faz do evento a oportunidade perfeita para dar visibilidade às reivindicações de vários setores profissionais. Desde os transportes às forças de segurança, são várias as greves e ações de rua previstas para a semana entre 1 e 6 de agosto em que o Papa Francisco visitará  Lisboa.

Nos transportes, o sindicato que representa os revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP deu início a um período de greve parcial que se estende até 6 de agosto, colocando em risco os comboios especiais para transportar os participantes da JMJ.

Também o Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) entregou um pré-aviso de greve dos motoristas e cantoneiros da Câmara de Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, colocando em risco a recolha do lixo na capital.

As forças de segurança também não quiseram ficar atrás e houve vários sindicatos a convocarem protestos durante a semana em que se espera que Lisboa receba mais de um milhão de peregrinos. A Confederação das forças de serviço e de segurança marcou uma manifestação junto à Residência Oficial do Presidente da República a 2 de agosto, quando Marcelo Rebelo de Sousa vai receber o Papa Francisco. O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), o Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP), o Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol) e o Sindicato Nacional da Carreira de Chefes (SNCC) vão realizar ações de rua nos locais de Lisboa por onde o Papa vai passar, de 2 a 6 de agosto.

O Sinapol vai ainda realizar um acampamento de protesto junto ao Ministério da Administração Interna nessa mesma semana.

Os professores também voltam a sair à rua com ações de protesto a 1 de agosto, data de início da JMJ. Nas escolas, os trabalhadores não-docentes também vão estar em greve entre 31 de julho e 4 de agosto.

Na Saúde, há paralisações decretadas pelo Sindicato Independente dos Médicos, mas, entretanto, foi suspensa, durante a JMJ,  a greve nos agrupamentos de centros de saúde que servem os concelhos de Lisboa, Loures e Odivelas.