Juventude e Desporto


É preciso traçar um plano detalhado, com uma estratégia adequada, apoiada nos atuais instrumentos de trabalho, recursos económicos e humanos…


Quando não há plano nem estratégia pouco interessa proceder a qualquer alteração administrativa, visto não haver por parte de quem vai tutelar, esse setor, qualquer ideia acerca daquilo que é preciso executar para melhorar o que está mal já que não se conseguem resultados positivos. É preciso traçar um plano detalhado, com uma estratégia adequada, apoiada nos atuais instrumentos de trabalho, recursos económicos e humanos, todos irmanados dos mesmos objetivos, levando a alterações positivas. A Lei de Gresham, adaptada à política, diz: “os maus políticos expulsam os bons”. Ora se assim é, e parece que é, então torna-se necessário contratar consultores, pela sua competência, para assessorarem alguns políticos que vão gerir áreas para as quais não estão preparados, nem têm a mais pequena ideia daquilo que é necessário fazer, no setor, que finalmente, em boa hora, deixou o Ministério da Educação, embora o futebol profissional deva ter a mesma tutela que o circo e a tauromaquia, e, se quiserem, o Ministério da Cultura, já que esta além da Língua absorve: Usos, Costumes e Tradições. Mas é preciso cuidado, por que o futebol profissional, que é apenas espetáculo, e não Desporto, já que este é amador, está eivado de vícios, de contraordenações e até crimes de corrupção, de falsificação, etc…, situação denunciada, há muito, pelo Ministério Público.

Que esta transferência não seja uma oportunidade perdida, é o que se deseja, já que lutamos por ela há mais de 50 anos, de forma pública na comunicação social. Como já foi explicitado devem ser duas áreas independentes, uma da outra, Juventude e Desporto, pois os objetivos e finalidades são distintos, embora no conjunto os resultados se destinem à formação integral do ser humano. Claro que nos estamos a referir a uma Secretaria da Juventude e outra do Desporto, embora o espetáculo desportivo profissional do futebol, deva ser um subsetor tratado à parte devido à sua natureza e objetivos, que o Estado deve proteger e até incentivar já que é uma boa terapia para o povo, para compensar as suas frustrações do trabalho e, ao mesmo tempo, em termos sociais, integrar mais os cidadãos, aumentando a sua coesão, por que lhes dá uma maior perceção de igualdade social, o que é bom para a democracia já que facilita a ação governativa, nesta área, levando ao reconhecimento de que afinal o Governo está ao lado dos trabalhadores e que se preocupa com o seu bem-estar. É uma reforma que pode ser bem sucedida, se for preparada devidamente, e, se não se esquecerem, logo à partida, dos objetivos e finalidades que, previamente, foram definidos. Aqui deixamos as sugestões para que possam ser “digeridas” por quem tem que levar a tarefa a “bom porto”.

 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente

Juventude e Desporto


É preciso traçar um plano detalhado, com uma estratégia adequada, apoiada nos atuais instrumentos de trabalho, recursos económicos e humanos...


Quando não há plano nem estratégia pouco interessa proceder a qualquer alteração administrativa, visto não haver por parte de quem vai tutelar, esse setor, qualquer ideia acerca daquilo que é preciso executar para melhorar o que está mal já que não se conseguem resultados positivos. É preciso traçar um plano detalhado, com uma estratégia adequada, apoiada nos atuais instrumentos de trabalho, recursos económicos e humanos, todos irmanados dos mesmos objetivos, levando a alterações positivas. A Lei de Gresham, adaptada à política, diz: “os maus políticos expulsam os bons”. Ora se assim é, e parece que é, então torna-se necessário contratar consultores, pela sua competência, para assessorarem alguns políticos que vão gerir áreas para as quais não estão preparados, nem têm a mais pequena ideia daquilo que é necessário fazer, no setor, que finalmente, em boa hora, deixou o Ministério da Educação, embora o futebol profissional deva ter a mesma tutela que o circo e a tauromaquia, e, se quiserem, o Ministério da Cultura, já que esta além da Língua absorve: Usos, Costumes e Tradições. Mas é preciso cuidado, por que o futebol profissional, que é apenas espetáculo, e não Desporto, já que este é amador, está eivado de vícios, de contraordenações e até crimes de corrupção, de falsificação, etc…, situação denunciada, há muito, pelo Ministério Público.

Que esta transferência não seja uma oportunidade perdida, é o que se deseja, já que lutamos por ela há mais de 50 anos, de forma pública na comunicação social. Como já foi explicitado devem ser duas áreas independentes, uma da outra, Juventude e Desporto, pois os objetivos e finalidades são distintos, embora no conjunto os resultados se destinem à formação integral do ser humano. Claro que nos estamos a referir a uma Secretaria da Juventude e outra do Desporto, embora o espetáculo desportivo profissional do futebol, deva ser um subsetor tratado à parte devido à sua natureza e objetivos, que o Estado deve proteger e até incentivar já que é uma boa terapia para o povo, para compensar as suas frustrações do trabalho e, ao mesmo tempo, em termos sociais, integrar mais os cidadãos, aumentando a sua coesão, por que lhes dá uma maior perceção de igualdade social, o que é bom para a democracia já que facilita a ação governativa, nesta área, levando ao reconhecimento de que afinal o Governo está ao lado dos trabalhadores e que se preocupa com o seu bem-estar. É uma reforma que pode ser bem sucedida, se for preparada devidamente, e, se não se esquecerem, logo à partida, dos objetivos e finalidades que, previamente, foram definidos. Aqui deixamos as sugestões para que possam ser “digeridas” por quem tem que levar a tarefa a “bom porto”.

 

Sociólogo
Escreve quinzenalmente