Lisboa. Primeiro dispara-se, depois vê-se os estragos


Por acaso perceberam, como logo disseram especialistas de mobilidade, que a diminuição da velocidade em todas as artérias da capital só ia aumentar a emissão de dióxido de carbono?


O Livre e ‘sus muchachos’, leia-se PS e BE, inauguraram uma nova forma de fazer política na Câmara de Lisboa. Primeiro aprovam-se leis e depois decide-se fazer-se estudos para ver se as novas regras fazem sentido! Digamos que melhor é impossível. Por acaso, o aprovado, fecho da Avenida da Liberdade a todos os domingos e feriados e diminuição da velocidade em 10km/h em todas as artérias da capital, provocou tal sururu que os autores da iniciativa, o Livre, nunca é demais dizê-lo, optaram por passar a bola para o Executivo camarário, que está em minoria, apelando a que estes apurem a exequibilidade da proposta aprovada. Isto é o que se chama gozar com todos nós.

As avantesmas que aprovaram o projeto, como escrevi há umas semanas, não têm vergonha na cara e não perceberam que iam tornar a vida dos lisboetas num inferno e que em nada contribuiriam para a diminuição da poluição, algo que estava na génese do projeto. Por acaso perceberam os estragos financeiros no fecho da Avenida da Liberdade de uma forma cega aos domingos e feriados? Por acaso perceberam, como logo disseram especialistas de mobilidade, que a diminuição da velocidade em todas as artérias da capital só ia aumentar a emissão de dióxido de carbono? É que o pára-arranca que iria provocar seria desastroso. As mentes brilhantes que decidiram aprovar a proposta alguma vez ouviram falar no que se passou na ponte 25 de Abril, quando se decidiu, também de forma cega, diminuir a velocidade, obrigando a medida a ser revista rapidamente, devido precisamente aos engarrafamentos que provocou?

Ontem tudo voltou à estaca zero, com todos os partidos com assento na Câmara de Lisboa a concordarem, depois de uma proposta do PCP, a fazerem-se os devidos estudos antes de entrar em vigor o que tinha sido aprovado. A baixa política esteve em grande e como a hipocrisia é maior do que a vergonha, os ‘derrotados’ vão assobiar para o ar e vão cantar vitória. Lamentável.

Lisboa. Primeiro dispara-se, depois vê-se os estragos


Por acaso perceberam, como logo disseram especialistas de mobilidade, que a diminuição da velocidade em todas as artérias da capital só ia aumentar a emissão de dióxido de carbono?


O Livre e ‘sus muchachos’, leia-se PS e BE, inauguraram uma nova forma de fazer política na Câmara de Lisboa. Primeiro aprovam-se leis e depois decide-se fazer-se estudos para ver se as novas regras fazem sentido! Digamos que melhor é impossível. Por acaso, o aprovado, fecho da Avenida da Liberdade a todos os domingos e feriados e diminuição da velocidade em 10km/h em todas as artérias da capital, provocou tal sururu que os autores da iniciativa, o Livre, nunca é demais dizê-lo, optaram por passar a bola para o Executivo camarário, que está em minoria, apelando a que estes apurem a exequibilidade da proposta aprovada. Isto é o que se chama gozar com todos nós.

As avantesmas que aprovaram o projeto, como escrevi há umas semanas, não têm vergonha na cara e não perceberam que iam tornar a vida dos lisboetas num inferno e que em nada contribuiriam para a diminuição da poluição, algo que estava na génese do projeto. Por acaso perceberam os estragos financeiros no fecho da Avenida da Liberdade de uma forma cega aos domingos e feriados? Por acaso perceberam, como logo disseram especialistas de mobilidade, que a diminuição da velocidade em todas as artérias da capital só ia aumentar a emissão de dióxido de carbono? É que o pára-arranca que iria provocar seria desastroso. As mentes brilhantes que decidiram aprovar a proposta alguma vez ouviram falar no que se passou na ponte 25 de Abril, quando se decidiu, também de forma cega, diminuir a velocidade, obrigando a medida a ser revista rapidamente, devido precisamente aos engarrafamentos que provocou?

Ontem tudo voltou à estaca zero, com todos os partidos com assento na Câmara de Lisboa a concordarem, depois de uma proposta do PCP, a fazerem-se os devidos estudos antes de entrar em vigor o que tinha sido aprovado. A baixa política esteve em grande e como a hipocrisia é maior do que a vergonha, os ‘derrotados’ vão assobiar para o ar e vão cantar vitória. Lamentável.