Century 21. Faturação supera os 31 milhões de euros no primeiro semestre deste ano

Century 21. Faturação supera os 31 milhões de euros no primeiro semestre deste ano


Entre janeiro e junho deste ano, a rede imobiliária realizou 7008 transações de venda, “o que representa um aumento de 38% face às 5065 transações efetuadas no primeiro semestre do ano anterior”.


A Century 21 Portugal registou uma faturação superior a 31 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2021, um aumento de 64% face aos cerca de 19 milhões de euros reportados no período homólogo de 2020, anunciou a rede imobiliária esta sexta-feira, em comunicado.

Também o volume de negócios em que a rede esteve envolvida superou os 1134 milhões de euros, revelando um aumento de 42% em comparação com os quase 800 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2020.

De acordo com a nota, entre janeiro e junho deste ano, a rede imobiliária realizou 7008 transações de venda, “o que representa um aumento de 38% face às 5065 transações efetuadas no primeiro semestre do ano anterior”. Entre as tipologias de imóveis mais procuradas pelas famílias portuguesas continuam a estar os T2 e T3. 

Já o valor médio dos imóveis transacionados na Century 21 Portugal aumentou 3% para os 161 371 euros, face à média de 157 264 euros registados no mesmo período do ano passado. “Apesar do contexto de pandemia, os preços de venda de habitações mantiveram uma trajetória ascendente, a nível nacional”, ressalva a nota.

Quanto ao mercado de arrendamento, nos primeiros seis meses deste ano foram realizadas 1708 transações, mais 68% comparativamente às 1014 transações no segmento de arrendamento registadas no mesmo período do ano passado.

Contudo, o valor médio de renda, a nível nacional, situou-se nos 817 euros, ao longo do primeiro semestre de 2021, um decréscimo de 2% face à média de 833 euros no valor de arrendamento verificado entre janeiro e junho de 2020. “Embora a diferença neste indicador seja residual, também confirma que o mercado de arrendamento é normalmente mais flexível, muito responsivo às flutuações da procura, porque tem que se ajustar rapidamente ao rendimento disponível dos jovens e famílias que estão no mercado a procurar habitação”, explica a rede imobiliária.

Em comunicado, Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, salienta que  “os resultados dos primeiros seis meses de 2021 superaram todas as expectativas estimadas para este período incerto”, acrescentando que “estes indicadores foram também influenciados pelo fator da suspensão de processos de compra de clientes internacionais, durante o último ano, e demonstram que o mercado imobiliário recuperou a sua dinâmica, que é sobretudo impulsionada pelas alterações da vida familiar dos portugueses ­­– casamento, nascimentos de filhos, divórcios, heranças e emancipação dos jovens – que ocorrem mesmo em tempo de pandemia".

Valor médio das habitações cai nos concelhos de Lisboa e Porto

Segundo os dados revelados esta sexta-feira pela Century 21 Portugal, nos primeiros seis meses do ano, o valor médio de uma habitação no concelho de Lisboa fixou-se nos 302 117 euros, enquanto no período homólogo do ano anterior este valor médio atingia os 321 656 euros, o que se traduz numa quebra de 6% no valor médio dos imóveis transacionados. Em linha com a dinâmica verificada nos preços, a média da área útil das habitações vendidas fixou-se nos 84m2, enquanto no ano passado atingiam os 90m2, o que revela uma diminuição de área de cerca de 7% nos imóveis transacionados na capital.

A mesma tendência de descida verificou-se no concelho do Porto, onde o valor médio dos apartamentos vendidos situou-se nos 176 316 euros e a área útil nos 81m2, enquanto no primeiro semestre do ano anterior o valor médio atingia os 179 082 euros e a área útil chegava aos 88m2. De acordo com a rede imobiliária, as comparações demonstram uma quebra de 2% no valor médio dos imóveis e uma diminuição de 8% na área útil das habitações.

Em sentido inverso, no Algarve o valor médio dos imóveis vendidos nos primeiros seis meses de 2021 foi de 152 824 euros e a área útil média foi de 82m2, enquanto no período homólogo do ano passado o valor médio ficou nos 149 896 euros e a área útil se fixou nos 79m2, o que revela um acréscimo de 2% no valor das habitações e um aumento de 4% da área útil média dos imóveis transacionados.

Já no segmento de arrendamento, o concelho de Lisboa apresentou um valor médio de renda de 1018 euros, no primeiro semestre de 2021, menos 1% que os 1032 registados no mesmo período do ano passado. O concelho do Porto registou rendas médias de 592 euros, menos 9% do que a média de 654 euros de arrendamento verificada no primeiro semestre de 2020, enquanto o valor médio de renda se fixou nos 675 euros no Algarve, revelando um acréscimo de 13% face aos 599 euros de renda média, em 2020.

Segmento internacional já representa 16% do volume de transações

Entre janeiro e junho de 2021, foram efetuadas 1102 transações de clientes internacionais na rede Century 21 Portugal, um aumento de 55% relativamente às 709 efetuadas no período homólogo do ano anterior. O peso das transações do segmento internacional representa já 16% do volume de transações efetuadas nesta rede imobiliária, o que traduz uma retoma dos negócios que envolvem clientes de outras geografias.

“Embora este indicador também reflita o efeito de suspensão das decisões dos investidores estrangeiros no mercado imobiliário nacional, durante o ano passado, dado que em 2020 este foi o segmento de mercado que sofreu o maior impacto negativo face ao contexto pandémico, a realidade é que o peso das transações internacionais nos primeiros seis meses deste ano superou os 14% registados em 2019, antes da pandemia”, esclarece a rede imobiliária, salientando que em também o perfil do cliente internacional se alterou. “Pela primeira vez, os Estados Unidos da América foram a nacionalidade dominante, seguidos pela França, Brasil e Reino Unido.”