Benfica, o escudo de Vieira


Se futebol fosse xadrez diria que estávamos perante um Xeque ao Rei (Vieira) que apertado por vários lados se ia escondendo atrás da sua Rainha (Benfica) na expectativa de que ela por si só resolvesse todos os problemas. Na realidade, assistimos há já largos anos a uma espécie de impunidade que grassa nos grandes clubes…


Se futebol fosse xadrez diria que estávamos perante um Xeque ao Rei (Vieira) que apertado por vários lados se ia escondendo atrás da sua Rainha (Benfica) na expectativa de que ela por si só resolvesse todos os problemas. Na realidade, assistimos há já largos anos a uma espécie de impunidade que grassa nos grandes clubes e se estende para toda a sociedade traduzindo-se na inimputabilidade dos seus presidentes. Quem lá chega parece respaldado por um escudo que os protege das leis e regras pelas quais se rege qualquer comum cidadão. No Benfica não parece ser diferente. É por isso que quem por lá passa tem muitas dificuldades em assumir que o seu tempo acabou mesmo que o discurso ao longos dos anos seja sempre que não é dono do clube.

A verdade é que desde a famosa história dos emails que o Benfica nunca mais se encontrou. Mesmo com avultados investimentos e apostas arrojadas parece nada sair bem. Não é só azar. Aos maus resultados do futebol somam-se derrotas nas modalidades. É transversal e por isso tão profundo o problema. O desespero em dar a volta à situação tem levado a uma série de decisões erradas, algumas das quais à vista de todos. Ninguém assume culpas e arranjam-se sucessivas desculpas. Do treinador à administração. É a covid, os árbitros, a falta de adaptação de jogadores ( escolhidos por eles) e até os adeptos. Um treinador egocêntrico que adora puxar dos galões do passado e que ainda não percebeu que o futebol vive de resultados. Do presente.

Este é por isso um tempo determinante. Em que para Luís Filipe Vieira (e Rui Costa) só há um caminho. Ganhar. E ganhar muito. Quase sempre. Porque não lhes serão perdoados deslizes, mesmo que intercalados. E porque no futebol as vitórias atenuam quase tudo. Mas para isso é fundamental perceber o que correu mal. Assumir os erros e as culpas. Deixar de responsabilizar as luzes e colocar de lado a vitimização. Os sócios do Benfica não vão nessas cantigas. Aqui a exigência tem que ser máxima todos os dias e os jogos serem todos para ganhar. Mesmo sendo eu adepto de que os mandatos são para cumprir sinto o ambiente ficar a cada dia mais insustentável e a nação benfiquista profundamente dividida. 

Escrevo na pré-época porque quando a bola começar a rolar a minha única intenção é ganhar todos os jogos e torcer pelos nossos jogadores. E aí tenho a certeza que os sócios estarão com a equipa se a equipa estiver comprometida. Mas não nos peçam para compactuar com tudo o que se vem passando nem para branquear os interesses pessoais de alguns. Que fique bem claro que mesmo que nos vejam de cachecol ao alto, a berrar e a entoar os cânticos, mesmo que nos sintam todos juntos a vibrar em prol de um bem maior e que apoiemos até ao limite das nossas forças, da nossa raça e do nosso esforço, cheios de alma e de amor, isso não significa que mudámos de ideias. O tempo de Vieira no Benfica acabou e seremos nós a tirar-lhe esse escudo da frente.

Benfica, o escudo de Vieira


Se futebol fosse xadrez diria que estávamos perante um Xeque ao Rei (Vieira) que apertado por vários lados se ia escondendo atrás da sua Rainha (Benfica) na expectativa de que ela por si só resolvesse todos os problemas. Na realidade, assistimos há já largos anos a uma espécie de impunidade que grassa nos grandes clubes…


Se futebol fosse xadrez diria que estávamos perante um Xeque ao Rei (Vieira) que apertado por vários lados se ia escondendo atrás da sua Rainha (Benfica) na expectativa de que ela por si só resolvesse todos os problemas. Na realidade, assistimos há já largos anos a uma espécie de impunidade que grassa nos grandes clubes e se estende para toda a sociedade traduzindo-se na inimputabilidade dos seus presidentes. Quem lá chega parece respaldado por um escudo que os protege das leis e regras pelas quais se rege qualquer comum cidadão. No Benfica não parece ser diferente. É por isso que quem por lá passa tem muitas dificuldades em assumir que o seu tempo acabou mesmo que o discurso ao longos dos anos seja sempre que não é dono do clube.

A verdade é que desde a famosa história dos emails que o Benfica nunca mais se encontrou. Mesmo com avultados investimentos e apostas arrojadas parece nada sair bem. Não é só azar. Aos maus resultados do futebol somam-se derrotas nas modalidades. É transversal e por isso tão profundo o problema. O desespero em dar a volta à situação tem levado a uma série de decisões erradas, algumas das quais à vista de todos. Ninguém assume culpas e arranjam-se sucessivas desculpas. Do treinador à administração. É a covid, os árbitros, a falta de adaptação de jogadores ( escolhidos por eles) e até os adeptos. Um treinador egocêntrico que adora puxar dos galões do passado e que ainda não percebeu que o futebol vive de resultados. Do presente.

Este é por isso um tempo determinante. Em que para Luís Filipe Vieira (e Rui Costa) só há um caminho. Ganhar. E ganhar muito. Quase sempre. Porque não lhes serão perdoados deslizes, mesmo que intercalados. E porque no futebol as vitórias atenuam quase tudo. Mas para isso é fundamental perceber o que correu mal. Assumir os erros e as culpas. Deixar de responsabilizar as luzes e colocar de lado a vitimização. Os sócios do Benfica não vão nessas cantigas. Aqui a exigência tem que ser máxima todos os dias e os jogos serem todos para ganhar. Mesmo sendo eu adepto de que os mandatos são para cumprir sinto o ambiente ficar a cada dia mais insustentável e a nação benfiquista profundamente dividida. 

Escrevo na pré-época porque quando a bola começar a rolar a minha única intenção é ganhar todos os jogos e torcer pelos nossos jogadores. E aí tenho a certeza que os sócios estarão com a equipa se a equipa estiver comprometida. Mas não nos peçam para compactuar com tudo o que se vem passando nem para branquear os interesses pessoais de alguns. Que fique bem claro que mesmo que nos vejam de cachecol ao alto, a berrar e a entoar os cânticos, mesmo que nos sintam todos juntos a vibrar em prol de um bem maior e que apoiemos até ao limite das nossas forças, da nossa raça e do nosso esforço, cheios de alma e de amor, isso não significa que mudámos de ideias. O tempo de Vieira no Benfica acabou e seremos nós a tirar-lhe esse escudo da frente.