Um presente natalício envenenado


Quando se apresentam dados relativos até 27 de dezembro, período festivo por natureza, revelando que Lisboa, Porto e Coimbra tinham deixado de estar nos concelhos com mais de 480 casos por 100 mil habitantes, percebia-se que acabariam por ser desmentidos pela realidade rapidamente.


A história era mais do que previsível, mas o mais estranho de tudo foi não se preparar um discurso coerente e que não desse azo a más interpretações. Mas vamos aos factos: não houve um único especialista que não tenha alertado que com o aligeiramento no Natal e no Fim de Ano que os casos de covid iriam disparar. Não faltou até quem tivesse avisado que a terceira onda seria inevitável. Os 10 mil casos de ontem revelam, para já, que essas previsões parecem acertadas…

Percebo que o Governo não quisesse castigar a população no Natal com confinamentos à semelhança do que se passou noutros países europeus. Mas o que não entendo é como o Executivo deixou que fossem publicados dados referentes ao período em que “quase” não se fizeram testes, permitindo que as pessoas fizessem uma leitura errada da realidade. Quando se apresentam dados relativos até 27 de dezembro, período festivo por natureza, revelando que Lisboa, Porto e Coimbra tinham deixado de estar nos concelhos com mais de 480 casos por 100 mil habitantes, percebia-se que acabariam por ser desmentidos pela realidade rapidamente.

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Um presente natalício envenenado


Quando se apresentam dados relativos até 27 de dezembro, período festivo por natureza, revelando que Lisboa, Porto e Coimbra tinham deixado de estar nos concelhos com mais de 480 casos por 100 mil habitantes, percebia-se que acabariam por ser desmentidos pela realidade rapidamente.


A história era mais do que previsível, mas o mais estranho de tudo foi não se preparar um discurso coerente e que não desse azo a más interpretações. Mas vamos aos factos: não houve um único especialista que não tenha alertado que com o aligeiramento no Natal e no Fim de Ano que os casos de covid iriam disparar. Não faltou até quem tivesse avisado que a terceira onda seria inevitável. Os 10 mil casos de ontem revelam, para já, que essas previsões parecem acertadas…

Percebo que o Governo não quisesse castigar a população no Natal com confinamentos à semelhança do que se passou noutros países europeus. Mas o que não entendo é como o Executivo deixou que fossem publicados dados referentes ao período em que “quase” não se fizeram testes, permitindo que as pessoas fizessem uma leitura errada da realidade. Quando se apresentam dados relativos até 27 de dezembro, período festivo por natureza, revelando que Lisboa, Porto e Coimbra tinham deixado de estar nos concelhos com mais de 480 casos por 100 mil habitantes, percebia-se que acabariam por ser desmentidos pela realidade rapidamente.

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