Supermercados. Em nome da berraria


Uma verdadeira palhaçada é o que apetece dizer de toda a confusão gerada à volta das medidas restritivas decretadas pelo Governo na tarde de ontem.


Uma verdadeira palhaçada é o que apetece dizer de toda a confusão gerada à volta das medidas restritivas decretadas pelo Governo na tarde de ontem. Mas comecemos pelo princípio do dia, que também foi bastante animado, com notícias e contranotícias a um ritmo galopante. E aqui confesso a minha estupefação. Uma das grandes cadeias alimentares anunciou que os seus supermercados iriam estar abertos das 6h30 às 22h para que os consumidores pudessem fazer as suas compras tranquilamente. Caiu o Carmo e a Trindade, alegando os presidentes das câmaras de Lisboa, Cascais e Gaia que era um aproveitamento da desgraça alheia por parte da cadeia Pingo Doce e que só autorizariam a abertura a partir das 8h. Extraordinário! O que estes, e outros, autarcas não disseram foi que se tinha criado uma onda de indignação a nível nacional por as grandes superfícies poderem estar abertas durante todo o dia – tendo serviços de cafetaria no seu interior – enquanto o comércio tradicional teria de encerrar às 13 horas. 

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