Presidente recusa ideia de descontrolo no balanço da situação do país após reunião no Infarmed

Presidente recusa ideia de descontrolo no balanço da situação do país após reunião no Infarmed


Presidente adianta que a evolução da covid-19, parece atingir  mais “a população que trabalhou sempre e não confinou muito”.


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que o RT, a nível nacional situa-se no 1.08.

O chefe de Estado fez um balanço sobre a situação da crise sanitária, após a nona reunião com especialistas.

Marcelo Rebelo de Sousa fez assim o ponto de situação sobre as várias fases de desconfinamento, por comparação com outros países: verificou-se que lá fora o RT, indicador da taxa de contágio da covid-19, supera 1 ou ronda esse valor.

Além disso, Portugal está “no grupo dos que mais testam”. No caso da zona de Lisboa, Marcelo constatou que a evolução da covid-19,  parece atingir  mais “a população que trabalhou sempre e não confinou muito". Mas há uma grande dúvida: “A dúvida que permanece é se já antes de ser testada havia a realidade de contaminação ou se é posterior”.

O Presidente fala agora em francês a uma jornalista francesa sobre o turismo.

E recorda, em francês, que Portugal é o número cinco na capacidade de testagem.

O chefe de Estado recusou para já a ideia de descontrolo: “primeiro, o caminho para medidas específicas é o maior conhecimento do terreno e da realidade. Segundo, em momento algum se encontrou a ideia de descontrolo da pandemia, quer na evolução do número de mortos, quer na pressão sobre o SNS”.

Em todo o caso, o chefe de Estado preconizou “medidas específicas” é uma atuação rápida na zona de Lisboa.

Marcelo lançou ainda um apelo para que a “máscara seja mais utilizada”.

O Chefe de Estado insiste que não há descontrolo na zona de Lisboa e Vale Do Tejo. E lembrou :”Tem havido uma estabilização de infetados e um aumento de testes”.

A região Norte está com um RT superior a Lisboa e Vale do Tejo, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.  Para o Presidente, o que importa apurar em relação a Lisboa e Vale do Tejo é o de saber se o fenómeno de aumento de casos já vem de trás, ou não.