Uma rodagem interrompida a um terço no Reino Unido com o trabalho de meses deitado por terra, um espetáculo em que se continuou a trabalhar até à véspera da montagem do cenário cancelado a dias da estreia, uma residência artística abandonada numa Paris, um festival que, cancelado a semanas do seu início, não sabe ainda se vai continuar a existir e a luta de uma pequena sala de cinema, de uma pequena livraria, de uma jovem galeria e de um festival a ser preparado às escuras num tempo em que, sem passado nem futuro, o setor artístico está confinado não só no espaço, mas também no tempo: ao presente. Um presente ao qual para muitos tem sido já difícil aplicar o luxo de viver um dia de cada vez. Ao longo das últimas semanas, o i foi procurando medir o pulso a um setor que, já antes de paralisado pela pandemia, vivia em crise.
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