No debate quinzenal, no Parlamento, o Bloco de Esquerda levou a discussão a atuação do Banco de Portugal, desginadamente nos casos como o de Isabel dos Santos.
Na resposta, o primeiro-ministro lembrou que há separação de poderes e recordou o momento em que Passos Coelho, então primeiro-ministro, lhe ligou às 7 da manhã para dar nota de que iria renovar o mandato de Carlos Costa. O atual chefe de Governo afirmou que, na altura, considerou ser uma competência do Executivo e que iria fazer cumprir o respeito pelas instituições. Agora, perante os pedidos de destituição de Carlos Costa ( que já se arrastam desde a anterior legislatura), António Costa revelou que, em junho, quando o atual governador terminar o mandato, o Governo escolherá outra pessoa. “No final do mandato do governador, o governo exercerá a sua competência e designará um novo governador”, declarou o primeiro-ministro.
