Polícia da Irlanda do Norte detém mulher pelo homicídio de jornalista

Polícia da Irlanda do Norte detém mulher pelo homicídio de jornalista


Novo IRA admitiu que um dos seus “voluntários” matou Lyra McKee e pede desculpas à família


A polícia da Irlanda do Norte anunciou, esta terça-feira, que deteve uma mulher suspeita do homicídio da jornalista Lyra McKee, na quinta-feira passada.

A mulher, de 57 anos, foi presa no âmbito das ações antiterroristas (Terrorism Act). Sublinhe-se que um grupo dissidente do Exército Republicano Irlandês (IRA) admitiu que um dos seus "voluntários" matou McKee.

A jornalista, Lyra McKee, foi morta a tiro, quando estava a relatar os tumultos que estavam a ocorrer em Londonderry.

O Novo IRA emitiu um comunicado, publicado hoje no Irish News, onde pedia desculpas "completas e sinceras" à família e amigos da jornalista.

O grupo justificou o homicídio, dizendo que morte da jornalista ocorreu durante a agitação da noite de quinta-feira "enquanto estava ao lado das forças inimigas", referindo-se assim às forças policiais.

O Novo IRA formado por grupos dissidentes opostos ao processo de paz, uma vez que o IRA (original) e a maioria dos outros grupos separatistas desarmaram-se desde o acordo de paz da Irlanda do Norte, em 1998.