Uma remodelação secreta e com o PR em conhecimento


E quem é o grande vencedor desta remodelação? Precisamente Tiago Brandão Rodrigues, o ministro da Educação, que se mantém no cargo apesar de toda a contestação dos professores


António Costa está a tornar-se um verdadeiro mestre político e a remodelação anunciada ontem é um bom exemplo disso. Mesmo com os seus contactos privilegiados na comunicação social, a quem vai dando as boas novas governativas, o primeiro-ministro conseguiu levar a cabo a substituição dos ministros da Economia, Saúde e Cultura no maior secretismo. Que me lembre, só Cavaco Silva foi capaz de tal façanha, já que mudar três ministros e ninguém saber é obra. 

O anúncio foi feito no site da Presidência, já depois do aval de Marcelo Rebelo de Sousa – terá Costa querido fazer um teste ao Presidente da República, tentando detetar alguma fuga de informação? Certo é que tudo decorreu no maior secretismo e Costa livrou-se de alguns ministros indesejáveis numa altura fundamental, já que daqui até às eleições legislativas é preciso fazer tudo o que estiver ao seu alcance para conseguir a maioria absoluta. Percebe-se também que os novos governantes vão gerir um Orçamento do Estado que não foi feito por eles e que a discussão do documento na Assembleia da República não passará de um mero proforma. Afinal, os partidos da geringonça já estão metidos no bolso, até porque Costa lhes deu um brinquedo novo, leia-se cedeu a algumas das suas reivindicações, não sem que tenha feito sofrer o Bloco, dando primazia ao PCP, o partido mais castigado nas últimas eleições autárquicas.

E quem é o grande vencedor desta remodelação? Precisamente Tiago Brandão Rodrigues, o ministro da Educação, que se mantém no cargo apesar de toda a contestação dos professores.

O outro vencedor é o amigo de Costa dos tempos da faculdade, Pedro Siza Vieira, um ministro que ainda aguarda um parecer do Tribunal Constitucional para saber se não tem nenhuma incompatibilidade que o impeça de exercer o cargo. Juntando a pasta de ministro Adjunto à da Economia, Siza Vieira é cada vez mais o número dois do primeiro-ministro, estando Augusto Santos Silva a perder influência. Também o anunciado protocandidato ao lugar de Costa, Pedro Nuno Santos, não chegou a ministro…


Uma remodelação secreta e com o PR em conhecimento


E quem é o grande vencedor desta remodelação? Precisamente Tiago Brandão Rodrigues, o ministro da Educação, que se mantém no cargo apesar de toda a contestação dos professores


António Costa está a tornar-se um verdadeiro mestre político e a remodelação anunciada ontem é um bom exemplo disso. Mesmo com os seus contactos privilegiados na comunicação social, a quem vai dando as boas novas governativas, o primeiro-ministro conseguiu levar a cabo a substituição dos ministros da Economia, Saúde e Cultura no maior secretismo. Que me lembre, só Cavaco Silva foi capaz de tal façanha, já que mudar três ministros e ninguém saber é obra. 

O anúncio foi feito no site da Presidência, já depois do aval de Marcelo Rebelo de Sousa – terá Costa querido fazer um teste ao Presidente da República, tentando detetar alguma fuga de informação? Certo é que tudo decorreu no maior secretismo e Costa livrou-se de alguns ministros indesejáveis numa altura fundamental, já que daqui até às eleições legislativas é preciso fazer tudo o que estiver ao seu alcance para conseguir a maioria absoluta. Percebe-se também que os novos governantes vão gerir um Orçamento do Estado que não foi feito por eles e que a discussão do documento na Assembleia da República não passará de um mero proforma. Afinal, os partidos da geringonça já estão metidos no bolso, até porque Costa lhes deu um brinquedo novo, leia-se cedeu a algumas das suas reivindicações, não sem que tenha feito sofrer o Bloco, dando primazia ao PCP, o partido mais castigado nas últimas eleições autárquicas.

E quem é o grande vencedor desta remodelação? Precisamente Tiago Brandão Rodrigues, o ministro da Educação, que se mantém no cargo apesar de toda a contestação dos professores.

O outro vencedor é o amigo de Costa dos tempos da faculdade, Pedro Siza Vieira, um ministro que ainda aguarda um parecer do Tribunal Constitucional para saber se não tem nenhuma incompatibilidade que o impeça de exercer o cargo. Juntando a pasta de ministro Adjunto à da Economia, Siza Vieira é cada vez mais o número dois do primeiro-ministro, estando Augusto Santos Silva a perder influência. Também o anunciado protocandidato ao lugar de Costa, Pedro Nuno Santos, não chegou a ministro…