Costa nunca esquecerá a fama de insensível


Mandam as boas regras, não as do juiz do Tribunal da Relação do Porto, que as discussões familiares fiquem no recato do lar. As zangas e amuos resolvem-se em casa, pois se forem transportadas para o núcleo de amigos, ou praça pública, como se queira, torna-se mais difícil gerir os conflitos. Ou porque se disse…


Vem esta conversa a propósito das zangas entre Marcelo e Costa, que antes dos incêndios de 15 de outubro faziam graçolas sobre o pessimismo ou otimismo irritante. Um dizia uma coisa, o outro respondia com um sorriso, e o mesmo chapéu de chuva servia para abrigar o primeiro-ministro e o Presidente da República.

Mas com os trágicos incêndios de 15 de outubro, tudo se alterou depois da comunicação ao país em que Marcelo não deixou pedra sobre pedra no que ao governo diz respeito. O Presidente obrigou o primeiro-ministro a demitir a ministra da Administração Interna, que adormeceu governante e acordou deputada, além de ter ameaçado o executivo de que tomaria medidas mais radicais se não fosse feito nada no que aos fogos diz respeito, bem como às populações vítimas dessas catástrofes.

Costa e os socialistas ficaram furiosos com os recados de Marcelo e foi só uma questão de tempo até as figuras secundárias ou os cães de fila começarem a disparar na direção de Belém. Depois foi o recuar das linhas da frente, onde está o inevitável João Galamba, por ordens do primeiro-ministro. Certo é que a relação entre António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa nunca mais será a mesma. Até podem fazer juras de amor, que nada existe como um relacionamento sério e eficaz entre os dois cargos, mas os choques no futuro serão inevitáveis. Ambos têm uma personalidade forte e não se esquecem dos ataques de que foram alvo. O facto de Costa ter ficado com a imagem de que é um político insensível às mortes de mais de 100 pessoas não é algo que digira com facilidade, e Marcelo sabe isso…
 


Costa nunca esquecerá a fama de insensível


Mandam as boas regras, não as do juiz do Tribunal da Relação do Porto, que as discussões familiares fiquem no recato do lar. As zangas e amuos resolvem-se em casa, pois se forem transportadas para o núcleo de amigos, ou praça pública, como se queira, torna-se mais difícil gerir os conflitos. Ou porque se disse…


Vem esta conversa a propósito das zangas entre Marcelo e Costa, que antes dos incêndios de 15 de outubro faziam graçolas sobre o pessimismo ou otimismo irritante. Um dizia uma coisa, o outro respondia com um sorriso, e o mesmo chapéu de chuva servia para abrigar o primeiro-ministro e o Presidente da República.

Mas com os trágicos incêndios de 15 de outubro, tudo se alterou depois da comunicação ao país em que Marcelo não deixou pedra sobre pedra no que ao governo diz respeito. O Presidente obrigou o primeiro-ministro a demitir a ministra da Administração Interna, que adormeceu governante e acordou deputada, além de ter ameaçado o executivo de que tomaria medidas mais radicais se não fosse feito nada no que aos fogos diz respeito, bem como às populações vítimas dessas catástrofes.

Costa e os socialistas ficaram furiosos com os recados de Marcelo e foi só uma questão de tempo até as figuras secundárias ou os cães de fila começarem a disparar na direção de Belém. Depois foi o recuar das linhas da frente, onde está o inevitável João Galamba, por ordens do primeiro-ministro. Certo é que a relação entre António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa nunca mais será a mesma. Até podem fazer juras de amor, que nada existe como um relacionamento sério e eficaz entre os dois cargos, mas os choques no futuro serão inevitáveis. Ambos têm uma personalidade forte e não se esquecem dos ataques de que foram alvo. O facto de Costa ter ficado com a imagem de que é um político insensível às mortes de mais de 100 pessoas não é algo que digira com facilidade, e Marcelo sabe isso…