E porque a Liga MEO surf é bem mais do que parece


É na Liga que se faz um confronto geracional entre os mais novos e os mais experientes, entre os que aspiram carreiras profissionais e aqueles que vivem dentro de aviões com a bandeira portuguesa às costas


“A Liga MEO Surf é o circuito nacional mais profissional que conheço. Não há em toda Europa uma coisa assim. Os franceses, espanhóis, ingleses, etc. adoravam competir na Liga MEO. (…) Tem nível mundial!” Quem o refere é Gony Zubizarreta, um surfista espanhol residente na Ericeira, e que é presença assídua nas etapas da Liga.  As palavras são animadoras mas vamos a factos. 

A Liga surge comercialmente num contexto nada favorável do ponto de vista económico. Em 2012, a Associação Nacional de Surfistas assumiu a organização completa e direta da Liga, trabalhando afincadamente para que os surfistas deixassem de depender de terceiros para definir calendários, formatos desportivos ou mesmo premiação. Facto: na próxima 3ª feira, apresentaremos a 7ª edição da Liga com a melhor maturidade comercial de sempre. 

Quando Gony se refere à parte profissional, ele fala certamente em nome próprio porque teve de ser muito profissional para vencer na Liga, algo que, apenas aconteceu ao fim do seu quinto ano em competição. Isto para um assíduo top mundial de destaque. Mais ainda, é na Liga que se faz um confronto geracional entre os mais novos e os mais experientes, entre os que aspiram carreiras profissionais e aqueles que vivem dentro de aviões com a bandeira portuguesa às costas e, concretizando, entre aquele que veio a ser o seguidor de Tiago Pires na elite do Surf Mundial e um dos poucos campeões mundiais que o desporto português já fabricou, designada e respectivamente, Frederico Morais e Vasco Ribeiro. Ambos com muitas horas de competição na Liga. Ambos com inúmeras vitórias e derrotas. Um superou Tiago em 2016 ao qualificar-se para o World Tour uns anos mais cedo – em idade e experiência – (dizendo adeus à Liga) outro superou novamente Tiago ao subir um degrau no pódio de vice para campeão mundial júnior em 2014. Facto: a Liga é um natural acelerador por excelência do desenvolvimento de surfistas em Portugal. 

Releve-se também que a plataforma de divulgação da modalidade que Associação Nacional de Surfistas tem vindo a criar é algo que “não há em toda Europa uma coisa assim” nas esferas domésticas. Desde o programa de entrevistas frequente em televisão, à constante presença em directos ou à vasta indução de notícias nos meios generalistas, temos procurado dar palco aos nossos surfistas de índole profissional. Torná-los desportistas de referência. Corporizar os seus sucessos. Responsabilizá-los positivamente pelos bons momentos que o Surf atravessa em Portugal. Facto: a Liga cresce a dois dígitos anuais quanto ao retorno media a favor dos surfistas e dos patrocinadores. 

Que comece a Liga MEO Surf 2017. Acompanhem e batam palmas aos vossos favoritos. Que vençam os melhores!

Presidente da Associação Nacional de Surfistas

E porque a Liga MEO surf é bem mais do que parece


É na Liga que se faz um confronto geracional entre os mais novos e os mais experientes, entre os que aspiram carreiras profissionais e aqueles que vivem dentro de aviões com a bandeira portuguesa às costas


“A Liga MEO Surf é o circuito nacional mais profissional que conheço. Não há em toda Europa uma coisa assim. Os franceses, espanhóis, ingleses, etc. adoravam competir na Liga MEO. (…) Tem nível mundial!” Quem o refere é Gony Zubizarreta, um surfista espanhol residente na Ericeira, e que é presença assídua nas etapas da Liga.  As palavras são animadoras mas vamos a factos. 

A Liga surge comercialmente num contexto nada favorável do ponto de vista económico. Em 2012, a Associação Nacional de Surfistas assumiu a organização completa e direta da Liga, trabalhando afincadamente para que os surfistas deixassem de depender de terceiros para definir calendários, formatos desportivos ou mesmo premiação. Facto: na próxima 3ª feira, apresentaremos a 7ª edição da Liga com a melhor maturidade comercial de sempre. 

Quando Gony se refere à parte profissional, ele fala certamente em nome próprio porque teve de ser muito profissional para vencer na Liga, algo que, apenas aconteceu ao fim do seu quinto ano em competição. Isto para um assíduo top mundial de destaque. Mais ainda, é na Liga que se faz um confronto geracional entre os mais novos e os mais experientes, entre os que aspiram carreiras profissionais e aqueles que vivem dentro de aviões com a bandeira portuguesa às costas e, concretizando, entre aquele que veio a ser o seguidor de Tiago Pires na elite do Surf Mundial e um dos poucos campeões mundiais que o desporto português já fabricou, designada e respectivamente, Frederico Morais e Vasco Ribeiro. Ambos com muitas horas de competição na Liga. Ambos com inúmeras vitórias e derrotas. Um superou Tiago em 2016 ao qualificar-se para o World Tour uns anos mais cedo – em idade e experiência – (dizendo adeus à Liga) outro superou novamente Tiago ao subir um degrau no pódio de vice para campeão mundial júnior em 2014. Facto: a Liga é um natural acelerador por excelência do desenvolvimento de surfistas em Portugal. 

Releve-se também que a plataforma de divulgação da modalidade que Associação Nacional de Surfistas tem vindo a criar é algo que “não há em toda Europa uma coisa assim” nas esferas domésticas. Desde o programa de entrevistas frequente em televisão, à constante presença em directos ou à vasta indução de notícias nos meios generalistas, temos procurado dar palco aos nossos surfistas de índole profissional. Torná-los desportistas de referência. Corporizar os seus sucessos. Responsabilizá-los positivamente pelos bons momentos que o Surf atravessa em Portugal. Facto: a Liga cresce a dois dígitos anuais quanto ao retorno media a favor dos surfistas e dos patrocinadores. 

Que comece a Liga MEO Surf 2017. Acompanhem e batam palmas aos vossos favoritos. Que vençam os melhores!

Presidente da Associação Nacional de Surfistas