Vítor Baptista no Benfica. Com choffer


20 de Julho de 1971. A irreverência do avançado português mais instável de sempre.


Com apenas 18 anos, Vítor Baptista já é um fenómeno nacional, reconhecido em todo o lado. Treinado por José Maria Pedroto, no Bonfim, o avançado distribui talento por onde passa, com uma facilidade indescrítivel.

Depois de se comprometer verbalmente com o Sporting, aparece o Benfica com uma proposta irrecusável: o Vitória ganha 3000 contos mais Torres (o magriço), Matine e Praia, todos a título definitivo.

É a maior transferência do futebol português até então.

Na Luz, o James Dean português tem altos, baixos e outros pormenores, já reveladores da sua personalidade.

Como o de continuar a morar em Setúbal e ir diariamente para Lisboa com um motorista contratado por ele, e de boné, num Jaguar comprado pelo jogador com o dinheiro da transferência. Pelo Benfica, 62 golos em 150 jogos é a marca de Vítor entre 1971 e 1978.