25 Abril: Retrospectiva de Artur Bual vai mostrar obras inéditas na Amadora


Uma retrospetiva da obra do artista plástico Artur Bual (1926-1999), com algumas obras inéditas, vai ser inaugurada no sábado, na galeria municipal da Amadora, que passa a funcionar na Casa Aprígio Gomes, na Venteira. De acordo com a Câmara Municipal da Amadora, a exposição, que inaugura às 17:00 de sábado e ficará patente até 08…


Uma retrospetiva da obra do artista plástico Artur Bual (1926-1999), com algumas obras inéditas, vai ser inaugurada no sábado, na galeria municipal da Amadora, que passa a funcionar na Casa Aprígio Gomes, na Venteira.

De acordo com a Câmara Municipal da Amadora, a exposição, que inaugura às 17:00 de sábado e ficará patente até 08 de junho, é integrada nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril.

Intitulada “Bual Revisitado”, esta retrospetiva marca também a inauguração da nova sede da Galeria Municipal Artur Bual, “assim denominada desde 1999 em homenagem ao artista que introduziu o gestualismo em Portugal e fez da Amadora a sua casa”, assinala a autarquia.

Além de obras conhecidas, como as séries de Cristos, ou de cavalos, a exposição vai apresentar peças nunca antes expostas.

Nascido em Lisboa em 1926 e falecido na Amadora em 1999, o pintor, escultor e ceramista Artur Bual realizou exposições tanto em Portugal como no estrangeiro.

Está representado, entre outras, nas coleções do Palácio da Justiça de Lisboa, no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e no Governo Regional dos Açores.

São da sua autoria diversos frescos pintados em 12 capelas do Alentejo e do Ribatejo.

Tomou parte nos Encontros Internacionais de Arte de Caldas da Rainha e Vila Nova de Cerveira, organizados pelo Grupo Alvarez.

Na área do teatro, colaborou com Carlos Avilez e Francisco Relógio, como diretor plástico em várias cenografias levadas à cena no Teatro Experimental de Cascais e do Porto.

Foi diretor gráfico da revista de arte e letras “Contravento“, com Eduíno de Jesus.

A Galeria Municipal Artur Bual passa a ter a sua sede na Casa Aprígio Gomes, edifício do princípio do século XX, mandado erigir em 1903 por José Aprígio Gomes, negociante lisboeta que fixou residência na Amadora.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa