O líder do PPM considera que não faz sentido de “três partidos, só dois terem representação” parlamentar, pelo só aceitaria manter a coligação se lhe fosse atribuído um lugar elegível.
O líder do Partido Popular Monárquico (PPM) confirmou, esta quinta-feira, o fim da Aliança Democrática (AD),coligação entre PSD, CDS E PPM.
“As promessas que nos fizeram não foram avante, vamos sozinhos. Não temos problemas, não temos complexos”, assegurou Gonçalo da Câmara Pereira, sublinhando que a abreviatura AD, que “sempre foi uma sigla vencedora, não pode ser utilizada por outras pessoas sem serem estes três partidos”.
Para Gonçalo da Câmara Pereira, o PSD e o CDS continuarem a usar a sigla AD “seria uma injustiça” e estariam “a defraudar o eleitorado”.
Questionado pela agência Lusa sobre quais os lugares que levariam o PPM a manter-se na coligação, o líder do partido monárquico respondeu que teria que ser o 14.º lugar nas listas do círculo de Lisboa.
Gonçalo da Câmara Pereira adiantou também que ainda foram equacionados outros círculos eleitorais, desde que lugar fosse elegível, pois não faz sentido da coligação de “três partidos, só dois terem representação”.
Por outro lado, lembrou que nas eleições em 2024, o candidato do PPM era o 19.º da lista e que, na altura, aceitaram mesmo sabendo que “não era elegível”.